Quarto do Maxwell

Conforme Melissa arrastava-se para cima dele, esfregando seu corpo contra o dele, excitando-o ainda mais. Ele balançava a garrafa de Jack suavemente de um lado para o outro, como quem brinca com um animal de estimação, balançando um brinquedo para atiçá-lo ainda mais. O que estava ocorrendo ali era como um pequeno desafio entre os dois, para ver quem era mais provocativo, quem conseguia excitar o outro mais rapidamente. E naquele momento, Melissa estava ganhando.

No momento que ele entrou dentro dela, suas mãos foram automaticamente para as nádegas dela e deram dois audíveis tapas, pouco depois os locais eram apertados, conforme Max mordia seu lábio inferior e mantinha seus olhos focados nos de Melissa. Ele sabia que deveria manter suas mãos acima de sua cabeça, como ela desejava, mas aquilo estava bom e ele sabia que ela gostava daqueles tapas. Assim que ela desceu para o beijo, as mãos de Maxwell subiram, segurando as costas dela, mantendo-a no lugar e beijando-a profundamente.

- Pode começar, eu sou seu brinquedinho, esqueceu? - Ele provocou, quando as bocas finalmente se descolaram. Agora livre, os lábios dele percorriam o pescoço de Melissa, chegando até uma parte do ombro dela que ainda não havia sido mordido. E bom, ele odiava deixar um espaço vazio sem usá-lo. Maxwell enterrou seus dentes ali, colocando força o suficiente para não ser algo que machucaria, mas sim provocaria.

Se Melissa o olhava e o comia com os olhos, Maxwell também a devorava com os seus. Não importava para onde ele olhasse no corpo de Melissa, ele desejava cada pedaço como se fosse água para um viajante sedento. Poderiam considerar que estavam em um empate, naquela corda de guerra da sedução, com ambos os lados dando o seu melhor e puxando com força, mas, naquele momento, Melissa estava na liderança, mesmo que não fosse por muito.

Conforme ela subia e descia, tudo o que Maxwell podia fazer era morder seu lábio inferior, em uma tentativa de conter aquele sons de prazer que teimavam a deixar a sua boca. Ele estava adorando cada segundo daquilo. Seus olhos voltaram para aquele estado de antes, um que Melissa tanto adorava, onde mais pareciam dois corações, como os que vemos em desenhos animados. Uma mistura de desejo e submissão, com uma pitada de luxúria no meio.

- E você adora isso - Ele provocou, conforme seus lábios deslizavam pela pele da garota, a respiração que deixava o nariz dele ia contra o pescoço dela, tão quente e tão incitante - Está gostando disso, não é? - Mais uma vez ele provocou, conforme mais dois tapas eram dados nas nádegas dela, os dentes dele ainda teimavam em ficar com o pescoço de Melissa - Rebola mais...

Conforme a chuva parava, mais e mais o calor aumentava. Não havia uma correlação entre as duas coisas, uma se devia a natureza e a outra se devia ao que ambos faziam de forma tão descontrolada. Se antes estavam suando um pouco, agora estavam encharcando a cama de Maxwell com suor. Mas, aquilo não os incomodava tanto assim, uma vez que ambos estavam focado demais nas sensações que invadiam os corpos deles e pelo fato de que logo mudariam de lugar, indo para a mesa que havia no quarto de Max.

Uma parte de Maxwell desejava que Melissa o controlasse completamente, porém aquela parcialidade era igualmente excitante. Não havia motivos razoáveis para que ele largasse os glúteos da garota, logo era ali que suas mãos permaneciam, apertando aquela parte do corpo dela de forma tão luxuriosa, que quase parecia que as mãos dele pertenciam aquela parte do corpo dela.

- Ah... posso é? - Ele disse, formando um sorriso diabólico no processo. Adorava sentir ela fazendo aqueles movimentos, adorava espalmar a bunda dela, adorava cada segundo daquilo. Ele subiu com seu tronco, sua boca alcançando o tórax de Melissa. Max lambeu aquela parte, subindo lentamente com a língua, passando pelos seios dela, onde ele demorou-se um pouquinho mais, passando pelo pescoço e por fim chegando a altura do rosto dela - Olha para mim - Assim que ela o fizesse, Maxwell a beijaria profundamente, de uma maneira ainda mais voluptuosa do que antes - Gostosa...

De fato, ele adorava aquela cama tanto quanto a garota, adorava ainda mais quando Melissa estava nela junto dele. Mas ele precisava experimentar cada canto daquele lugar com ela, caso contrário iria sair minimamente insatisfeito, como se tivesse jogado oportunidades fora. E ele não era de desperdiçar oportunidades. Por enquanto, ele usaria a cama, como ela desejava tanto, mas depois seriam os seus desejos a serem realizados. Ele teria ela em cima de sua mesa, sentada em cima dele na cadeira, de pé contra a parede e estirada no chão. Ele iria possuí-la em cada centímetro daquele quarto.

Quanto mais os movimentos dela continuavam, mais ele via-se incapaz de resistir e soltar aqueles sons úmidos pela sua boca, conforme ela subia e descia, conforme ela rebolava, conforme ela o enlouquecia completamente. Ele nunca havia sentido tanto tesão em sua vida, aquela garota realmente era única. Suas mãos voltaram a espalmar os glúteos dela e permaneceram ali, segurando-a e ajudando-a na subida e na descida.

- Se entregando... tão rápido? Você deveria me... dominar completamente. Vamos lá, você consegue fazer melhor. Eu sou seu brinquedinho e você é minha dona, não ao contrário - Ele provocou, próximo ao ouvido dela, que ele logo em seguida mordeu. Ela pôde ouvir, extremamente próximo da orelha dela, os gemidos que ele soltava conforme ela o mordia. Adorava aquela sensação, adorava ter os dentes dela cravados em sua pele, não importava aonde fosse - Morde mais... o quanto quiser...

No momento que Melissa segurou-o pelos cabelos e puxou sua cabeça para trás, ele mordeu seus lábio inferior em um sorriso do mais completo desejo. E então ela o mordeu e Max perdeu o que restava de sua sanidade. Ele adorava mordidas, em situações como aquela pelo menos, e aquela fora a melhor de todas até então. Não houve resistência alguma da parte dele, Max apenas se deixou levar pelo o que Melissa estava fazendo. Esse sempre fora o objetivo, desde que ela o montara, ela iria dominar ele e o rapaz iria adorar cada segundo daquilo. Mesmo quando ela parou de segurar suas mãos no lugar, estas ficaram ali, imóveis, conforme os olhos azuis de Max dançavam pelo corpo de Melissa, seguindo aquela mão dela. Ele queria que fosse a sua própria mão a estar segurando os seios daquela garota, mas ainda assim suas mãos não se moveram. Assim que ela desceu um pouco, a boca de Max se abriu levemente, conforme sua cabeça erguia-se um pouco. Ele queria beijá-la, mas a posição na qual estava não permitia tão movimentação.

- E como seria essa... punição? - Apenas falar aquela palavra já o excitava de certa forma.

As expressões de Maxwell foram as seguintes: interessado, excitado, assustado. Nessa exata ordem. Ele sabia que Melissa não iria fazer aquela última opção com ele, porém ela deixar aquela possibilidade no ar não era algo necessariamente tranquilizador. Se ela não estivesse fazendo aqueles movimentos, Maxwell provavelmente teria perdido todo o tesão que tinha naquela última frase, mas a garantia de que aquilo fora uma brincadeira fora o suficiente para manter seu membro em um estado duro. E ela se aproximou ainda mais, sua boca tão perto que fazia ele desejar sair daquela posição e voltar a dominá-la, porém ele tinha que ser obediente. Aquela era a sua posição favorita, no final de contas e Melissa era uma boa dona.

- Por favor... me beije - Ele suplicou, seus olhos retornado a aquele estado que Melissa adorava. Ele estava entregue a ela.

Ele sabia que fora uma brincadeira, mas não tinha como não se assustar com a imagem que se montara dentro de sua cabeça. Aquilo era algo... além do que Maxwell era capaz, até mesmo a perversão dele tinha seus limites. Porém, ver que Melissa estava tirando prazer de tudo aquilo era de certa forma excitante, excitante o suficiente para ele não parar com tudo ali, como cogitara fazer assim que ela citara inverter posições como punição.

Maxwell deixou que Melissa fizesse o que queria, não estava ali para contrariá-la afinal de contas, estava ali para ser o brinquedo dela, mesmo que isso fosse apenas por um curto período de tempo. A vontade que tinha era de jogar tudo aquilo pelos ares e segurá-la contra si, beijá-la para sempre. Mas aquela recompensa que receberia por esperar seria ainda melhor do que isso - Eu sou é?

- Aaah

Foi tudo o que Max conseguiu dizer, conforme Melissa o mordia. De fato, ele adorava as mordidas e as dela eram especialmente boas, talvez pelo fato de ela conter pouco a sua força, o que deixava tudo mais prazeroso. Seu quadril agora movia-se para encontrar Melissa conforme ela descia, um movimento involuntário, surgido daquela luxúria que ambos partilhavam. Ela dissera que queria ouvi-lo gemer, e bem, ganhara o que queria. Max estava soltando estes sons diretamente no ouvido dela, de uma forma baixa, para que apenas ela escutasse, como se fosse algo único para ela. O ritmo aumentava e logo Max viu-se perdendo o controle, naquela movimentação rápida e naquele prazer tão descontrolado, tudo o que ele fez foi mover seu quadril. Ele queria segurar os glúteos de Mel, estapeá-los, forçá-los para baixo, porém suas mãos permaneciam imóveis. E então veio. Claro que ia vir, depois de tantas mordidas como aquelas. E desta vez, ele foi incapaz de controlar seu corpo. Suas mãos moveram-se, indo até a bunda da garota e espalmando-a, aquilo iria deixar o local ainda mais vermelho do que já estava. E, com um apertão, ele a forçou para baixo e a fez ficar ali, conforme esvaziava-se e a preenchia. Uma das mãos subiu, indo até a nuca da garota e forçando ela a beijá-lo, um beijo descontrolado, de quem ficara tempo demais parado. Gentilmente, ele virou o rosto dela para o lado.

- Está vendo aquela mesa ali? - Ele perguntou, mordendo o queixo dela - Eu vou foder você em cima dela - A mão dele desceu, para fora da cama e ele pareceu pegar algo. Em seguida, envolveu Melissa em um apertado abraço, ambos estavam ainda unidos - Se segure - Ele levantou-se e caminhou até a mesa, colocando Melissa de costas em cima dela. Devido ao fato de ser organizado, a mesa estava limpa e vazia, dando amplo espaço para ambos. Max puxou uma outra garrafa de Jack, que havia pegado antes de sair da cama e a abriu, tomando um longo gole e em seguida dando um gole para Melissa, com ele ainda segurando a garrafa. Desta vez ele nem tentou disfarçar, apenas virou o líquido em cima do busto dela e o lambeu com vontade, deixando a garrafa na mão dela - Prepare-se, é hora o brinquedinho se vingar.

- Sim, você é minha - Assim como ela não falara aquilo de um voto de fidelidade, Max também não o fizera. Aquilo fora apenas para deixar claro que ela lhe pertencia naquele momento. Ele recomeçou o movimento de antes, uma única e forte estocada, como uma leve premonição do que estava por vir. Ele passou a mão na garrafa que ela segurava e tomou mais um longo gole, antes de esticar a mesma para ela e falar.. não, ordenar - Beba.

O que aconteceu a seguir, porém, foram pequenos flashs gerados pelo consumo desenfreado do álcool. Ele não se lembrava de todos os detalhes, apenas sabia o que acontecera, que obviamente fora ele transando com Melissa por um longo tempo. Lembrava-se da mesa, e ela estar com suas costas apoiadas na mesma e ele estar realizando seus movimentos de forma tão rápida e com tanta força que a mesa deslocava-se junto com eles, batendo contra a parede, seguindo o ritmo das entradas e saídas de Max. Mais um flash, e ele estava sentado na cadeira de seu quarto, olhando para o teto e mordendo seu lábio inferior. Sua vista desceu, para uma Melissa ajoelhada na sua frente, a cabeça indo para cima e para baixo, em um ritmo viciante. Outro flash, e Melissa estava contra a parede, suas pernas abertas apenas o suficiente para a cabeça de Max ficar entre elas, conforme sua língua trabalhava ao redor do sexo dela e dentro do mesmo. Outro flash, e Melissa estava em cima do tapete, de quatro, conforme Max segurava sua cintura, ambos se enlouquecendo no prazer. Os glúteos dela estavam escarlates, com marcas das mãos de Max por todo o lugar.

Mais um flash e haviam voltado para a cama, agora era Max quem estava deitado e Melissa o cavalgava, novamente. Desta vez, porém, não havia o mesmo tema da última vez, onde ele fora totalmente dominado por ela. Agora, aquilo era apenas uma posição onde Melissa estava dominante. Mas certamente aquilo voltaria para a brincadeira de antes, com Max sendo o brinquedinho dela mais uma vez. Outro flash, e agora aquela transa terminava do jeito que começara, com Max em cima de Melissa. Os movimentos estavam mais lentos, mais íntimos, algo que amantes fariam. Ele ainda lembrava-se de preencher a garota uma última vez, antes de se desconectar dela e rolar para o lado, arfando. Ele virou-se e puxou o rosto dela para mais perto, em um último beijo cheio de volúpia. E com o outro flash, a noite terminara, ambos haviam adormecido um ao lado do outro.

O prazer terminara dando lugar para os pesadelos.