Quarto do Maxwell

Apesar de saber bem sobre os perigos que rondavam Windfall, informação que obtivera de seu irmão, um rapaz que ficara extremamente próximo da garota conhecida como Leah, um dos passatempos favoritos de Maxwell era se embebedar, mesmo sabendo que isso o deixaria mais vulnerável a ditos perigos. Mas, se ele pudesse esquecê-los, jogá-los em um buraco e não olhar para eles, ele o faria. E bom, ao mesmo tempo ele podia apreciar aquele gosto maravilhoso de Jack Daniels, então era uma vitória dupla para um alcoolista como Max.

- Ah mas... mas você poder bater - Por mais que aquela frase fosse soar como alguém que realmente pedira para apanhar, o bater de Maxwell tinha um sentido muito diferente do que a frase deixava transparecer. E o ênfase que colocara na palavra ajudava a passar ainda mais a imagem que se formara na cabeça dele - Vou. Vou provar você... inteira.

Havia uma atração ali, algo que Maxwell não conseguia explicar com clareza, até porque a bebida não estava ajudando-o a pensar corretamente naquele momento, mas tudo o que Melissa precisava fazer era estar presente e ele se via olhando-a, desejando-a. Ele queria beijar a boca dela, ter o corpo dela em suas mãos, poder passar seus dedos por aqueles cabelos negros. Queria fazer mais algumas coisas também, mas isso viria depois, quando terminassem aquela preliminar que estava começando ali. Pois, mesmo estando altamente alcoolizado, Maxwell sabia bem como aquilo iria terminar. Ele acabaria satisfeito, relaxado e provavelmente envergonhado no outro dia. Mas não arrependido. Pois algo dentro dele o falava que aquilo seria algo bom.

Somente aqueles beijos que já partilhavam provocavam uma reação em Maxwell, ateando fogo a todo o seu corpo, fazendo-o delirar e desejar beijar Melissa ainda mais. Queria memorizar cada canto do corpo dela, queria beijar ditos cantos, mordê-los, chupá-los. Ele queria muito e certamente faria tudo isso acontecer assim que tivesse a chance. Beijar Melissa, apesar de ter brincado sobre isso durante um bom tempo, se provara algo novo para Maxwell. Ele nunca soubera que poderia ter tanto tesão por causa de um beijo como aqueles.

Por mais que raramente soltasse aqueles sons úmidos e provocativos, as mordidas de Melissa acabavam tirando isso dele com uma facilidade surpreendente. Apesar de gostar de ser mordido e marcado, ter os dentes de Melissa Carter cravados na sua pele era algo que conseguia arrancar dele os gemidos mais prazerosos. Aquela garota tinha aquela atração que o fazia desejar beijar cada centímetro do rosto dela, ele desejava ter aqueles lábios pressionados contra o seu, desejava ter aquela língua tocando a sua novamente. E apesar de estar fazendo isso acontecer naquele exato momento, ele queria continuar aquilo por horas e horas. E mesmo que o efeito da bebida passasse, ele ainda assim continuaria aquilo por mais um bom tempo. A não ser que Melissa batesse nele, o que era altamente provável uma vez que ela certamente se arrependeria daquilo.

Mas agora ele tinha os seios de Melissa em sua posse. Um em sua mão e outro em sua boca. E ver aqueles mamilos daquela maneira o deixava ainda mais duro do que já estava. Ele fez questão de lambê-los e massageá-los, como se fosse uma leve dica de que ele não só gostava daquilo, como faria questão de mantê-los assim. Deu um último apertão no seio esquerdo, um suave, o suficiente para deixar a sensação da mão dele ali e o direito ganhou uma leve mordida, para deixar uma marca. O caminho para baixo foi lento, com ele fazendo questão de beijá-la aonde podia.

- Eu tinha razão - Ele falou, pouco antes de descer até o meio das pernas da garota - Você é... é deliciosa.

Ele tirou um momento para observar o sexo de Melissa, podia notar o quão excitada estava. E aquilo era algo que o excitava. Talvez fosse esse o motivo de seus movimentos terem ficado tão rápidos assim, ele não conseguia mais se conter, apesar de adorar a ideia de provocar Melissa com a espera e antecipação do que estava por vir. Sua língua entrava e saía, subia e descia, movia-se de todas as maneiras possíveis e de modo que causasse muito prazer nela. E aqueles gemidos. Céus aqueles gemidos faziam tudo aquilo valer muito a pena. Max começou a tirar sua calça, durante todo aquele processo. Em seguida removeu sua cueca também, dessa vez tendo que parar seu movimento. Seu membro estava ali, rígido e pulsante, desejando adentrar Melissa. Mas ainda era cedo.

- Melissa Carter você me dá muito tesão. Eu vou fazer você gozar.

Com essa frase, ele voltou a colar sua boca na intimidade dela. Queria ouvir mais daqueles sons, queria provocar mais e mais reações dela, queria fazê-la chegar ao clímax. Os olhos azuis de Maxwell, sempre repletos de malícia, estavam focados no rosto de Melissa. Ele sorria durante tudo aquilo, um sorriso provocativo, um sorriso convidativo, que a chamava para tê-lo. Suas duas mãos, agora livres, subiram e voltaram para os seios dela. Ele poderia até não estar com sua boca livre para chupar um deles, mas ele jamais os deixaria ali, parados. Ele os apertava e massageava, queria estimulá-la ainda mais. Aquela garota iria chegar ao seu ápice, Maxwell iria se garantir disso.

- Eu sei que eu vou gostar, não importa qual sentido seja - Ele sabia muito bem que ela pegaria o duplo sentido de sua frase, o álcool não fora o suficiente para deixá-la desatenta a esses pequenos detalhes, mas Max queria que ela notasse. Uma pequena sugestão para o que ela poderia fazer com ele depois - Não... não vou esquecer.

Havia alguma coisa em ouvir Melissa responder suas provocações com algo que não fosse um comentário ácido que o deixava muito animado, era quase como se fosse algo que raramente acontecia, um evento tão mas tão raro que ele queria vê-lo novamente. Talvez fosse por isso que ele continuava provocando ela, apesar de já ter conseguido beijá-la, apenas para ouvir as respostas dela. Ela sabia ser extremamente provocativa quando isso lhe convinha, ou talvez fosse o álcool, ou aquele tesão fora do normal que Max tinha por bad girls, mas bastava Melissa lhe lançar um xingamento ou uma frase com o intuito de insultá-lo que ele ficava ainda mais absorto nela.
Ter o calor da pele dela contra a palma de sua mão, poder ver aquele rosto normalmente tão irritado e preso em uma carranca de raiva mudar para uma expressão de prazer, ouvi-la gemer baixo o suficiente para que apenas ele pudesse ouvir, ver o corpo dela contorcer-se com o seu toque... tudo aquilo fazia Max delirar e se entregar a luxúria que o corroía por dentro. Ele tinha que admitir, não queria deixar os seios de Melissa para trás daquela maneira, mas havia outras partes que também precisavam de sua atenção.

- Você é muito gostosa - Ele gostava do que via, ver Melissa daquele jeito, tão vermelha, com os olhos deixando claro que ela estava adorando cada segundo daquilo o excitava de uma maneira incrível, fazia um fogo espalhar-se por dentro dele e querer consumir cada pedaço do corpo de Melissa. Mas aquela expressão, junto com aquela frase... ah... se aquilo fosse um desenho animado, os olhos de Maxwell teriam virado um coração - Fala isso de novo.

Saiu como um pedido e realmente era. Ele queria ouvir ela falar aquilo novamente, pois a reação que o corpo dele tivera fora uma de completo prazer, cada pelo de seu corpo arrepiando-se, apenas com aquela frase ele sentia que queria ainda mais dela. Isso o fez realizar um trabalho ainda melhor entre as pernas dela, ele queria ouvir mais palavras como aquelas, queria vê-la falar exatamente o que e como desejava fazer tudo aquilo. Ele não respondeu ao pedido de Melissa, estava ocupado demais fazendo-o tornar-se realidade, e como ele foi recompensando por isso... ele sentia o corpo dela estremecer, sentia cada vibração que passava pelos músculos dela e escutava aquele glorioso som escapar da boca dela e inundar seu quarto assim como boa parte daquela academia. As mãos dela em seu cabelo, forçando-o a ficar ali por mais alguns segundos...

Max estava perdendo o controle de si. Mesmo que Melissa já tivesse atingido seu ápice, ele ficou ali mais um pouco, sua língua estando trabalhando em um ritmo um pouco mais lento agora, porém nem mesmo ele conseguia lutar contra a ansiedade dentro de seu corpo. Pois se ela precisava do membro dele dentro dela, a recíproca era igualmente verdadeira. Assim que ele finalmente se afastou do sexo de Melissa, isso feito com muito custo, ele mordeu a coxa da perna direita dela e dali fez um caminho de mordidas, passando pela cintura dela, pelos seios, pelo ombro, pelo pescoço e por fim voltando aos lábios dela onde deu um profundo e longo beijo.

- Seu desejo é uma ordem.

Se ela estava parecendo uma vadia falando aqueles tipos de coisa, isso não importava para Max, ele gostava do que ouvia, do que via e do que estava para fazer. E ele a penetrou. Um único movimento preciso e eles estavam conectados, com as mãos de Maxwell passando por debaixo do corpo dela e voltando para segurar os ombros da garota. Seu rosto estava ao lado do dela, beijando e mordendo tudo o que podia alcançar. Os movimentos que a sua cintura fazia estavam longe de ser lentos. Maxwell era impaciente demais para começar lentamente com ela, mas também não queria ir com tudo já no começo, ele conseguira manter um ritmo que não era um nem outro, um ponto médio entre as duas velocidades, mas Melissa podia sentir... aquilo estava ficando cada vez mais rápido.

- Mais alto - Ele disse, mordendo o lóbulo da orelha dela - Eu quero ouvir você gemer mais alto.

- Com você, talvez eu seja - Se havia um limite para barrar a perversão que estava tomando conta do corpo de Max, o rapaz não sabia dizer, pois haviam coisas saindo de sua boca que ele jamais pensara em dizer. E também haviam os pensamentos que inundavam a sua mente, todos ainda mais luxuriosos que os outros. Subitamente, a ideia de ser o brinquedinho de Melissa não era uma tão ruim assim - Ah, vai é? Ele vai estar esperando você...

Não fosse a bebida nublando os pensamentos de Maxwell, ele não iria tão longe assim nas suas provocações. Uma coisa era falar que desejava beijar Melissa, outra era chegar ao ponto de dizer exatamente o que fariam durante a transa que estava por vir. Não que isso fosse algo ruim, mas ele sabia que sóbrio ele teria um controle maior sobre si, uma vez que não gostava nada de ideia de ter uma Melissa irritada perto de si. Aquela garota sabia ser perigosa quando queria. Assim como sabia provocá-lo.
Ele nunca parara para pensar que Melissa surtia aquele desejo nele, talvez fosse algo que ficara enterrado lá no fundo de sua alma, apenas esperando pela oportunidade certa para surgir e consumi-lo como o fogo devora as madeiras de uma fogueira. Certamente eram os hormônios adolescentes agindo, fazendo-o querer devorá-la por completo. Na manhã seguinte ele certamente estaria constrangido pelo o que fizeram, mas naquele momento? Ele decidiu que iria aproveitar cada segundo.

- Você me enlouquece - Foi tudo o que ele falou, ao ver todos aqueles movimentos da parte dela. Sim, Melissa Carter conseguia enlouquecer completamente o rapaz chamado Maxwell Watson. Ela nem precisava de tudo aquilo, só bastava repetir as palavras e ele estaria mais do que satisfeito. Mas vê-la daquela maneira, agindo de um modo tão... provocativo, fez ele simplesmente se entregar. Afinal de contas, ele havia prometido que faria ela gozar.

Ele adorava sentir sua boca contra qualquer parte do corpo dela, mas se tivesse que escolher um lugar favorito certamente seria entre as pernas da garota. Ele notava que o corpo dela ainda se contorcia e adorava isso, adorava fazê-la sentir-se daquela maneira, mais do que gostava da sensação de ter sua língua contra a intimidade dela. Mas, haviam outras coisas que ele precisava fazer naquele momento e que envolviam outra parte sua dentro dela. Afundou-se naquele beijo, sentindo a língua dela contra a sua, contra os cantos de sua boca. Aah, mas como ele gostava daquilo. Certamente precisaria repetir a dose depois.

Mais fundo. Ele estava completamente dentro dela e amava cada segundo daquilo. Cada estocada, rápida e profunda era acompanhada de um arfar de Maxwell e de um gemido dela. Céus ela realmente o fazia perder a cabeça. Os movimentos estavam rápidos, a cama rangia com as entradas e saídas do membro de Max, e ele fazia questão de atacar o que podia de Melissa, mordendo sua orelha, beijando sua bochecha e dando uma longa lambida em seu pescoço. Quando foi mordido, entretanto, ele deixou escapar um baixo gemido, contra o ouvido dela, algo que apenas Melissa podia sentir. Agora as mãos de Max estavam livres, não estando mais embaixo do corpo dela, e vagavam por toda a extensão de Melissa, a esquerda indo até uma das nádegas dela e a segurando com força, enquanto a direita apertava um dos seios livres dela.

- Isso... - Murmurou ele, contra o ouvido dela. Adorava ouvir aqueles gemidos soltados para o ar, para ele. Queria ouvir ainda mais - Você não vai descansar hoje, vou fazer você gozar de novo.

Quando acordasse no outro dia e se lembrasse de tudo aquilo, Maxwell ira sentir uma extrema vergonha percorrer todo o seu corpo, uma vez que aqueles tipos de provocações, por mais comuns que fossem para o rapaz, não eram normalmente direcionadas para Melissa. E ele duvidava muito que fosse comum ela falar aquele tipo de coisa, principalmente para uma pessoa como ele. Bom, problemas para mais tarde, naquele momento ele tinha outras coisas para fazer, havia uma certa garota grosseira que precisava ser satisfeita. E Maxwell iria se garantir que ela fosse ficar satisfeita. Até porque, ele podia sentir toda aquela vontade que estava em seu corpo, assim como a luxúria que emanava do corpo de Melissa, ambos queriam aquilo, então não havia nada de errado ali, não é? Não é só porque eram amigos que não podiam fazer esse tipo de coisa.

- Comece... e nunca pare - Murmurou ele, cada pedaço de seu corpo reagindo as palavras de Melissa, apenas pela expectativa de ter Melissa devorando-o por completo, fazendo todo aquele desejo deixar seu corpo, satisfazendo-o por completo. Mas, não seria justo se apenas ele tirasse o maior prazer possível daquilo, logo ele se esforçaria, aquela garota iria sentir o maior prazer de toda a sua vida.

Conforme o suor de Melissa começava a encharcar a roupa de cama abaixo deles, os próprios pingos que caíam do corpo de Maxwell juntavam-se aos dela. Estava chovendo do lado de fora, mas ali estava tão calor... ele sentia-se queimando por dentro, conforme todo aquele ritmo continuava e aumentava, e o som expandia-se ainda mais. Ele nunca notara antes o quão deliciosa Melissa poderia ser, era como se aquela garota o sugasse para mais perto dela, fazendo-o desejar continuar aquilo até o infinito, sem jamais parar. Ah... como aquilo era bom... talvez nunca parar fosse uma boa ideia. Sim, era uma boa ideia. Uma que ele desejava tornar realidade. Melissa podia até não ter unhas, mas ter as mãos dela em suas costas lhe passava uma sensação boa, onde os dedos dela tocavam era como se fosse brasa, queimando-o de uma maneira tão prazerosa que fazia-o delirar.

Um beijo tão voluptuoso que o fazia aumentar ainda mais aquele ritmo já acelerado. Ele acatou aos desejos dela, aumentando, cada vez mais rápido, cada vez mais forte. As mãos dele desceram até as nádegas de Melissa e as apertaram com força, antes de subirem novamente, deslizando pela pele dela e indo até o rosto dela. Segurando aquela face tão provocativa entre as suas duas mãos, ele a beijou profundamente, mais um beijo repleto de desejo para entrar para a coleção dos dois que só tendia a aumentar. Maxwell agora estava indo com tudo, não havia mais como ele se segurar depois de tudo aquilo.

- Melissa... gostosa... você... - As frases de Maxwell já não faziam mais sentido, e nem tinham como fazer, entre tentar falar e continuar a penetrá-la com força, ele escolhia voltar a entrar nela. Mordia e chupava tudo o que estava a seu alcance, murmurava elogios sem nexo, todos estes envolvendo o corpo de Melissa e o quão bom ele era. Não deveria demorar muito mais para ele chegar ao ápice, aquilo estava simplesmente bom demais e devorar Melissa antes o deixara extremamente excitado.

Maxwell desejava aquilo, ah, mas como ele desejava aquilo. Fosse pela bebida, fosse pela beleza de Melissa, fosse pelo fato de a personalidade dela ser uma fraqueza para pessoas como Maxwell, fosse pelo fato de ele simplesmente estar precisando daquilo, ele desejava aquilo. Na verdade, o motivo em si para transarem não importava muito, o que era importante é que aquilo estava sendo bom, extremamente bom. Talvez a vergonha viesse, talvez ambos fossem ficar completamente constrangidos daquela situação depois, mas o fato era que Max e Mel não tinham outros planos naquele momento, que não fossem dar o completo e total prazer para o outro.

- Ótimo - Foi a resposta dele, praticamente sussurrada com um leve toque que estava entre a sedução e o prazer. Céus, como ele adorava as respostas dela, jamais pensara que Melissa fosse capaz de respondê-lo daquela maneira. Essa surpresa apenas tornava as palavras dela mais agradáveis aos seus ouvidos.

Ele estava completamente focado no movimento que fazia, não queria diminuir nem por um segundo que fosse. Aquela sensação era viciante, estar dentro dela era como se entregar a uma droga extremamente poderosa, que o prenderia em um ciclo de dependência, do qual ele não tinha planos para sair. Se havia algo tão prazeroso quanto aquilo, Maxwell certamente não havia descoberto ainda, pois nunca sentira-se assim antes, com aquela sensação tão boa percorrendo cada parte de seu corpo, incentivando-o a continuar. Os gemidos de Melissa eram como uma doce música aos ouvidos do rapaz, tão bons de se ouvir que ele simplesmente precisava fazê-la repeti-los. Conforme seu membro entrava e saía, ele sentia que aproximava-se.

Ele faria questão de voltar a sentir os glúteos de Melissa novamente, eles eram tão bons de se apertar que ele sentiu dificuldade em soltá-los em seguida, mas ele precisava segurar o rosto dela, olhar naqueles olhos e afundar-se neles. Não havia como ir mais rápido e mais forte do que aquilo, o movimento havia atingido o limite do possível, e aquilo era mais do que suficiente para satisfazer a ambos. Maxwell não notara, e no próximo dia se xingaria por isso, mas ele não estava usando camisinha. Claro, as chances de Melissa engravidar eram baixas, mas elas estavam ali. Mas, para um Maxwell bêbado, aquilo não importava.

- Eu...

Suas mãos voltaram para as nádegas dela, onde elas pertenciam, e ele apertou com força. Com muita força. Ele ficou um pouco decepcionado de não ter espaço para dar um tapa nelas, mas isso poderia acontecer mais tarde. Com uma última e forte estocada, Maxwell esvaziou-se e preencheu Melissa, soltando um baixo gemido do mais puro prazer contra o ouvido dela. Mais uma estocada e o resto deixou o corpo dele, conforme ele mordia o ombro da garota. Ele agora arfava, cansado, e beijava o que estivesse a seu alcance. Esticando-se para trás, ele saiu de dentro de Melissa e alcançou a garrafa de Jack ao lado de sua cama, tomando um longo gole e sorrindo satisfeito. Aquilo fora bom. Eles precisavam repetir a dose. Ainda havia sobrado um resto naquela garrafa e ele prontamente a esticou para Melissa, para que ela também pudesse beber, mas uma parte da bebida acabou saindo da garrafa, pelo fato da mão de Maxwell estar tremendo, e esparramou-se sobre os seios Melissa. Intencional ou não, aquilo abriu uma oportunidade para Max.

- Ah merda, foi mal. Aqui, segure isso - Ele entregou a garrafa de Jack para ela e prosseguiu a lamber a bebida do corpo dela, fazendo questão de demorar-se sobre o busto dela, sua língua dando uma atenção especial aos mamilos. Por fim, ele terminou de limpá-la e caiu suavemente sobre ela, abraçando a garota, suas mãos voltando para baixo. Ele realmente gostara de apertar os glúteos de Melissa. Mordeu o lábio inferior dela e abriu um sorriso provocativo - Vamos mais algumas vezes?

Por mais que tivesse feito várias piadas sobre como adoraria ter Melissa em sua cama, o pensamento não passara disso, uma piada. Ele sempre pensara que uma pessoa como Melissa era boa demais para ele, porém se ele soubesse o quanto aquilo seria bom, talvez o rapaz tivesse se esforçado desde o começo para conseguir algo com ela. Ele vinha tendo dias horríveis, desde o sequestro, com a sua melancolia e com os pesadelos estranhos dos quais não se lembrava nada, mas subitamente tudo isso sumira de sua mente e algo tomara o lugar desses pensamentos ruins: Melissa. Aquela garota viera e tomara conta de tudo, logo tudo o que Maxwell desejava naquele momento era ela.

Orgasmos sempre eram bons, não havia exceção. Porém, aquele fora ainda melhor. Talvez fosse uma combinação do estresse que ele vinha acumulando, mais o fato de estar sem fazer aquilo por um bom tempo e bem... Melissa. É claro que aquilo ficava ainda melhor com ela, o rapaz adorava pessoas com aquele tipo de personalidade e ajudava bastante quando elas eram tão deliciosas como aquela garota era. Não havia nada que ele não desejasse fazer com ela naquele momento, desde que aquela sensação voltasse e ele pudesse ouvir a voz dela mais algumas vezes contra o seu ouvido, ele o faria.

- Desculpa... eu já entro de novo - Ele provocou, abrindo um sorriso sedutor enquanto tomava um longo gole daquela bebida, momentos antes de entregá-la para a garota e molhar o busto dela. Max adorava ouvir aqueles gemidos que Melissa produzia, ele jamais os escutaria no dia a dia, portanto eles eram como uma joia preciosa, uma a qual ele desejava obter a todo momento. Conforme sua boca dançava pelo corpo dela, depositando beijos, chupadas e mordidas, ele mantinha seus olhos presos no dela, como se a incentivasse a domá-lo. Verdade seja dita, ele jamais estaria satisfeito, ele precisava ter sua boca contra cada canto do corpo dela a todo momento, mas por enquanto aquilo deveria bastar - Geme mais...

Então ele foi girado, ficando por baixo da garota e ela poderia ver que aquela era a posição favorita dele, pois mais uma vez era como se os olhos dele tivessem se tornado dois corações, como em um desenho animado. Antes que ela puxasse suas mãos para juntá-las acima de seu corpo, elas deram dois audíveis tapas nos glúteos da garota, apertando os lugares com força logo em seguida. Ele deixou que ela o puxasse. Não era um dos maiores fãs de ser totalmente dominado, mas a personalidade de Melissa ajudava a deixar aquela situação extremamente excitante.

- Me prove o quanto quiser... - Respondeu ele, quando a garota o mordeu, rindo baixinho - Hoje eu sou seu brinquedinho...

Maxwell tinha uma preferência por ruivas, uma fraqueza que seu irmão parecia partilhar, porém a personalidade que Melissa possuía era mais do que o suficiente para o atrair. Ela era extremamente atraente, e por mais que o medo fizesse com que alguns alunos não falassem isso abertamente, haviam pessoas que simplesmente sentiam uma enorme atração por ela. Maxwell nunca fora desse grupo, vendo Melissa apenas como uma amiga com a qual a sua relação era mais do que complicada, porém agora já não haviam motivos válidos o suficiente para ele continuar a esconder aqueles pensamentos. Melissa se tornara algo como um fetiche para Maxwell.

Por mais que Maxwell tivesse provocado-a, falando que desejava beijá-la e tê-la na sua cama, ele jamais pensara que isso um dia fosse acontecer. Não passava de um jogo com palavras, para irritar Melissa, uma vez que Maxwell adorava ver que as pessoas se irritavam com meras palavras. Porém, agora isso não importava mais, ambos estavam ali, ofegantes e excitados, sem vontade alguma de parar. Acordariam no outro dia extremamente envergonhados, com partes da memória nubladas por causa da bebida, mas nenhum dos dois poderia negar que aquilo estava sendo bom.

- Não pensei nisso... - Murmurou ele, apressando-se para continuar a devorar os seios de Melissa. Ele gostava deles, eram bons de apertar, de lamber e de morder. Provavelmente poderia passar um dia inteiro brincando com eles, mas uma parte de seu subconsciente duvidava que essa oportunidade fosse surgir em algum momento. Quando ele por fim parou, para subir para os lábios de Melissa, tudo o que ele fez foi rir maliciosamente e falar - Eu lhe darei de beber, não se preocupe.

Como já era costumeiro de Maxwell, sua frase tinha tantos sentidos que chegava a doer. Porém, levando em conta a situação na qual se encontravam, ficaria claro qual dos sentidos era o verdadeiro. Caso não estivessem tão bêbados e tão afundados naquela luxúria, ele jamais falaria algo do tipo para Melissa, uma vez que ela poderia queimá-lo e surrá-lo apenas pelo fato de ele ter aberto a boca. Mas agora... ele não iria mais se conter.

- Pode ir em frente e provar mais então - Toda aquela provocação apenas servia para deixar Maxwell ainda mais excitado do que antes, se é que isso era possível. Já não bastava a garota estar dominando-o completamente, ela precisava provocá-lo daquela maneira, deixando-o ansioso para o que estava por vir - Pode. Me use e abuse - Ele disse, mordendo o dedo dela levemente - Reclamou quando eu saí mas agora está demorando para me deixar entrar...

Maxwell possuía um certo charme natural, uma vez que ele raramente escondia algo e era bem sincero sobre como ele próprio era. O rapaz reconhecia que era um completo babaca, talvez fosse isso que fizesse com que as pessoas não o odiassem tanto a ponto de desejar matá-lo a todo momento. Bem... algumas pessoas pelo menos. Ele via em Melissa algo que sempre desejara em sua vida, pois por mais que não admitisse abertamente, Maxwell precisava da aceitação da sociedade e aquela garota parecia tão desconexa dessa vontade que o causava certa inveja.

- Ela está bem ocupada... pensando no que eu vou fazer com você - Ele não estava mentindo, o rapaz desejava fazer tantas coisas com Melissa que a sua mente naquele momento estava dividida em duas, uma parte trabalhando para satisfazê-la enquanto a outra pensava em novas maneiras de fazê-la atingir o clímax - Então venha e pegue.

E ele sabia que ela viria e o tomaria para si. Provavelmente isso a deixaria extremamente enfurecida no próximo dia, mas ele não tinha tempo para pensar nos problemas que viriam com o amanhecer. Tudo o que ele desejava naquele momento era providenciar prazer tanto para si quanto para ela. E se fosse morto por Melissa no dia seguinte, ao menos poderia dizer que valeu a pena.

Ele entregou-se completamente á aquela sensação, beijando-a e deixando que sua língua passeasse por dentro da boca dela. Parte dele queria se libertar das mãos dela e dar mais alguns tapas na bunda da garota, enquanto outra mão seguraria a boca dela bem ali, mas sabia bem que seria recompensado por sua obediência, portanto salvou aqueles desejos para outro momento, deixando que ela brincasse com ele o quanto ela bem desejasse. Sentindo conforme a boca dela passeava por seu corpo, tudo o que ele podia fazer era arfar de prazer e sorrir de uma maneira tão maliciosa que era como se ele fosse a luxúria encarnada. Ele desceu seus olhos para a garota, conforme ela fazia aquele caminho e deu uma suave risada, completamente seduzido por ela.

- Prove. Prove o quanto quiser.

Aquela lambida... céus, aquela lambida foi mais do que o suficiente para enlouquecê-lo completamente, fazê-lo perder completamente o pouco controle que tinha sobre si. As mãos ainda não haviam deixado aquela posição de antes, mas a vontade logo ganharia dele. Fitando os olhos dela, Max sorriu e mordeu seu lábio inferior, seus olhos voltando a se tornar como dois corações.

- Eu não acho que vou sair de dentro de você - Ele falou, rindo durante o processo - Mais...

Maxwell gostava de latir para todos os lados que ele não se importava com nada, nem mesmo com sua própria vida, porém era justamente o contrário. Max se preocupava demais. Com todos ao seu redor e principalmente com as pessoas mais importantes para ele, a parte sobre não se importar consigo mesmo era verdade, entretanto. A verdade era que onde pessoas amavam de menos, Maxwell amava demais. Ele amava aquele mundo, as suas pessoas, seus animais e suas plantas. Desde criança ele fora assim e mesmo sendo torturado isto não mudou. Porém, ele colocara aquele show de demônio para nunca mais se mostrar vulnerável para ninguém, para não voltar a ser ferido. Ele notou que isso não adiantava muito.

- Bom, todos envolvem eu e você... alguns envolvem a mesa, outros a cadeira, alguns a parede e outros o chão - Ele disse, sua voz sendo tão sedutora durante todas aquelas falas que era como se ele puxasse Melissa para mais perto, de tão tentador que era - Sim...

Sendo morto no dia seguinte ou não, isso já não era de importância para o rapaz. Tudo o que ele queria era se afundar em pecados junto de Melissa, entregando-se completamente para tudo aquilo que ele via, sentia e podia tocar. Melissa era tão atraente, tão sedutora, que ele se via preso ao desejo de possuí-la várias e várias vezes. Quando suas bocas se separaram, Maxwell lamentou com um pequeno choramingo. Ele queria mais. Não, ele não queria só beijos, ele queria tudo ao mesmo tempo e tinha que ser com Melissa. Mas isso era fisicamente impossível.

- Ah, é? Prova de novo... só para garantir - Ele provocou, ainda mantendo aquela mesma expressão. Ele notou que ela adorava aquilo, e fazia questão de mantê-la em seu rosto. Não que fosse algo difícil de se fazer, bastava ele olhar para ela e ali estava aquela semblante seduzida do rapaz - Se continuar assim... talvez não tenha que esperar... aah - Ele gemeu, conforme ela voltava a lambê-lo - Muito... Mel... você é tão... gostosa

Toda aquela bondade que Maxwell possuía dentro de si, apesar de estar longe de ser tão bom como uma pessoa como Hanna, era o que fazia dele uma pessoa inapta a diversas situações. Ele não acreditava na pena de morte, não gostava de ver pessoas morrerem e não gostava de ver outras sofrerem, por mais que acreditasse que algumas realmente mereciam. O rapaz gostava tanto daquele mundo que era bem possível que ele desse sua vida para salvá-lo, mesmo sabendo que haviam pessoas más que seriam beneficiadas disso.

- Todos os centímetros... serão aproveitados - Não dava para saber se ele estava falando do quarto, de Melissa ou de si mesmo. Talvez fosse um conjunto de tudo. O fato era que aquela frase era extremamente verdadeira, não importando para quais dos sentidos ela fosse utilizada.

Maxwell se orgulhava da resistência que tinha, principalmente quando o assunto era sexo. Ele sabia que conseguiria durar por um bom tempo, principalmente levando em conta o quão atraído ele era por Melissa. Óbvio que em algum momento toda aquela energia iria se esvair, porém não seria tão cedo assim. Ao menos eles conseguiriam utilizar cada canto daquele quarto, como o próprio Max dissera.

- Você também é... deliciosa - Aquela expressão não deixaria seu rosto tão cedo assim, talvez até mesmo durasse durante todas aquelas horas que gastariam juntos. Além da fraqueza que possuía por garotas como Mel, o fato de ela estar dominando-o tão facilmente era algo que fazia-o ficar ainda mais entregue a ela. Era um fetiche estranho, porém era um fetiche no final das contas - Ah... faça isso...

Toda aquela movimentação estava enlouquecendo-o. As mãos de Max já não estavam mais juntas acima de sua cabeça, uma delas havia descido e agarrado a borda do colchão, segurando-a com força, ele tinha uma certa fraqueza para sexo oral, algo que ele não conseguia explicar bem. A outra mão, livre, desceu para a cabeça de Melissa, colocando o cabelo dela para trás, para que ele pudesse ter uma visão melhor do rosto dela e ficou ali, acima da cabeça da garota.

- Mais... mais...

- Gosta, é? - Ele falou, respondendo aos beijos com a mesma falta de pudor de Melissa. Ele poderia não ter sido uma das pessoas mais controladas em relação a ela, sempre flertando e dando um jeito de irritá-la, mas até mesmo ele tinha seus limites. Ou melhor dizendo, tivera. Agora, tudo o que ele conseguia pensar era nas diversas maneiras que haviam de possuir Melissa - Sim...

A tentação era algo que rondava Max a todo momento, fazendo com que ele desejasse se entregar aos seus desejos. Porém, ele sempre resistira, por incrível que isso soasse. Apesar de ser um rapaz repleto de problemas, todos gerados pela sua aparente vontade de causar problemas, Max jamais fazia algo que desejasse. Era como uma maneira de auto punição. Porém, ele iria abrir uma exceção para Melissa. Bastava ele olhar para ela e sua mente vagava nas coisas que desejava fazer.

- Aaah - Ele deixou escapar, deixando claro o quanto gostara daquele agradecimento.

Quanto mais os movimentos aumentavam de velocidade, mais e mais aquelas ondas de prazer atravessavam o corpo de Max. Aquilo era algo gostoso demais. Ter a boca de Melissa subindo e descendo, sentir aqueles carinhos em seu corpo era algo extremamente bom. Se ele soubesse o quão bom aquilo seria, teria pedido para ela fazer aquilo antes. Ao mesmo tempo que pensava isso, sabia que seria incapaz de pedir algo do tipo. Não por vergonha, mas sim porque a vontade de devorá-la era ainda maior.

Max duvidava da sua capacidade de ficar muito tempo sem beijar Melissa, aquela garota era extremamente tentadora, tudo nela era atraente para o rapaz, desde seu corpo até sua personalidade - E você... está... me excitando.

Max nunca desejara ter Melissa para si, não daquele jeito. Provocava-a com flertes porém isso era apenas para incitar o ódio nela. Max gostava de ser odiado, pois pelo menos nesse caso havia algum tipo de sentimento voltado para a ele que não fosse o nojo. Mas, naquele exato momento, ele queria que cada canto de Melissa estivesse em sua posse. Ele queria tê-la de todas as maneiras possíveis, em todos os lugares possíveis.

- Você que é... boa nisso - Assim que aquele ritmo aumentou, a mão de Max deixou de apenas segurar o cabelo de Melissa como passou a auxiliar na velocidade daquele movimento. Sua mão livre segurava agora a beirada do colchão, sua mão apertando aquele lugar conforme ele sorria e mordia seu lábio inferior, claramente afundado em prazer - Lambe mais...

- Nenhuma... objeção.

Maxwell raramente mostrava o seu verdadeiro eu para as pessoas, preferindo escondê-lo até de si mesmo, enganando-se e fingindo que toda aquela máscara louca era de fato a realidade sobre ele. Mas ultimamente estava ficando difícil esconder isso. Ele era uma completa bagunça por fora, mas por dentro era tão organizado quanto o seu próprio quarto já fora. Uma pessoa que retinha partes daquela malícia que demonstrava em excesso, que possuía uma enorme bondade dentro de si e um desejo quase infinito de proteger aqueles que amava. Maxwell era uma boa pessoa, mas pelo ''bem dos outros'' ele escondia isso. Porém, essa desculpa já não colava muito.
Ele queria muito continuar aquilo com Melissa, mas um pequeno canto de seu cérebro, que ainda não fora afogado pelo álcool que ele ingeria, alertava-o dos problemas que teria na manhã seguinte. Não seria algo simples de se resolver, pois aquela vontade antes presa agora estava solta e pronta para afundá-los naquele desejo.

- Posso... fazer isso acontecer.

O corpo dele estremecia levemente, conforme ele continuava a ditar aquele ritmo vicioso. Aquilo estava tão bom que ele parecia que ia enlouquecer de tanto prazer, mas optou pela segunda opção: realizar o desejo de Melissa. E ele deixou-se fluir para dentro da boca dela, conforme a segurava calmamente em um lugar. Sua mão que estava em cima da cabeça dela caiu para o lado, conforme a outra buscava a garrafa que estava no chão. Ele suspirou de prazer e tomou um gole da Jack Daniels, logo em seguida oferecendo o que sobrara na garrafa para Melissa.

- Beba... - As vezes, Maxwell realmente parecia ser o diabo, com uma voz tão tentadora, tão sedutora. Aquilo era uma oferta, mas parecia ser uma oferta que Melissa não poderia recusar.