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A place so full of mystery is just a puzzle to be solved
 
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Hanna Blackwell
Maxwell Watson
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Hanna Blackwell
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MensagemAssunto: Re: VA-11 Hall-A Bar   VA-11 Hall-A Bar - Página 3 Icon_minitimeQua Set 13, 2017 9:39 pm

Hanna estava sonhando... ou melhor, estava lembrando.

Ela tivera mais sorte do que muitos jovens pelo mundo. Crescera em uma família que não era pobre nem rica demais para que o dinheiro subisse a cabeça. Seu pai e sua mãe se amavam e a amavam também... Podia-se dizer que Hana puxara mais a mãe do que o pai, tanto na personalidade, quanto na aparência e nos gostos. Fora dos genes dela que vieram seus cabelos ruivos e as sardas, embora Morrigan tivesse olhos claros, entre o azul e o verde. A paixão pela música também tinha sido herdada dela, a mãe fazia parte de um grupo de teatro especializado em produzir musicais. Ela viajou por todo o mundo e conheceu todo o tipo de gente, até que enfim encontrou George e ambos se apaixonaram. Em contra partida, George era um inglês calado e bem tranquilo. Era um prestigiado professor de universidade, um historiador nato e um amante da literatura, devorando a maior parte dos livros que passavam por suas mãos.

Mas, como era de se esperar da vida, tal felicidade não poderia durar. Um dia, Morrigan adoeceu. Levaram alguns meses para que um diagnóstico decente fosse feito sobre a condição instável da mulher, algo que não podia ser revertido: câncer. Mais alguns dias para que seu lindo cabelo ruivo caísse por conta da quimioterapia. E outros dias mais para entrar em um estado em que era óbvio o que ocorreria a seguir.

Se forçasse sua memória, Hanna poderia lembrar-se do cheiro do quarto do hospital. Ou dos narcisos brancos que oferecera sobre o caixão quando viu-o descendo para o centro da terra. Ou mesmo da maneira inconsolável que seu pai ficara. Ela não podia julgá-lo, afinal Morrigan era o amor da vida dele. Ele jamais amaria outro alguém como amara-a. E Hanna viu-se tendo que suportar a dor de si mesma e a dor do pai. Do pai que não conseguia consolar por mais que tentasse, porque ela não era suficiente. Nunca seria suficiente...

Então, ela passou a olhar para aquela faca de cozinha de outra forma. No começo o pensamento causava-lhe pavor. Não podia fazer aquilo, por mais triste que estivesse... não, ela tinha que suportar. Seu pai precisava dela. Ela tinha plena certeza daquilo. Com o decorrer do tempo, porém, ele ficou cada vez mais ausente de casa, entre suas aulas e eventos sociais aos quais precisava comparecer. E mesmo que não estivesse em um ou outro, dificilmente retornava. Talvez porque a residência causava-lhe memórias da mulher.

Era possível que ele se mantivesse ali por conta de Hanna. E perceber isso foi como um soco no estômago. Ela era um empecilho, apenas... estava apenas atrapalhando... não faria falta alguma.
Naquele dia, a garota pegou a faca de cozinha e enfiou-a com toda a força que possuía no próprio pulso, visando a artéria principal.
Aparentemente, quando lembrou-se disso, Hanna estava alucinando, também. Ou seu inconsciente estava imaginativo demais. Ao invés de sangue o que saiu do corte recém aberto foram inúmeras fitas multicoloridas. Elas chacoalharam ao seu redor e envolveram-na, apertando, e apertando, e apertando mais, até que não conseguisse respirar.


Ela gemeu. Suas pálpebras tremeluziram, enquanto ela tentava lembrar-se de como aquilo terminara. Uma amiga do trabalho de seu pai havia dando-lhe um sermão inesquecível sobre o quanto estava ignorando a própria filha, e ele voltara para casa, encontrando-a desmaiada em uma poça de sangue. A própria Hanna recebera uma repreensão pesada sobre idiotice aguda quando despertou no hospital, um ou dois dias depois, não lembrava muito bem. Mas, vendo o estado em que George ficara ao sequer pensar que poderia perdê-la também, teve vontade de chorar. Não só por saber que ele se importava de verdade, como pelo fato de que ela quase causara mais uma dor irreparável na alma dele.

Hanna jurou que não seria mais fraca dessa forma. Ela e o pai chegaram em um acordo, em que um estaria sempre presente para apoiar o outro, no qual sempre haveria tempo para os dois. E este só foi modificado quando ela fora estudar em outro continente... na América do Norte... ou melhor, em Windfall.

A garota esforçou-se para abrir os olhos. As luzes do local feriam-nos. Havia branco e preto demais naquele lugar, estava começando a deixá-la nauseada... não sabia se era o efeito retardado das drogas ou se da combinação de cores. Hanna sentia-se péssima. No mais, estava aterrorizada. Sentiu que estava sem suas roupas, com pernas e braços presos e sobre o chão frio. Seus olhos escuros estavam arregalados e passaram por todo o aposento, finalmente fixando-se em Melissa e Max. E no estado em que ambos estavam, tão ruim quanto o dela.

- Céus... vo... vocês estão feridos? Onde estamos?

Ela parecia fazer uma força sobre-humana para não gritar e chorar, enrolando-se em uma bola, ainda mais porque sua cicatriz estava ainda mais visível sobre a pele nua, impossível de ser escondida.
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Nathan Prescott
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MensagemAssunto: Re: VA-11 Hall-A Bar   VA-11 Hall-A Bar - Página 3 Icon_minitimeSáb Set 16, 2017 1:33 am

[ EU AMO AQUELE CASAL COM MINHAS FORÇAS E VOU PROTEGÊ-LOS
ou não pq eu gosto de drama  Twisted Evil  ASIUAHSUIAHSUHAS BRINCADEIRA GENTE

CAAAAARA, eu quero ver FOTOS. Nunca imaginei ver a Ame ruiva!  Laughing
A do Max também ficou awesome e BLONDE REDHEAD é muito bom :3 combina com ele, depois dessas alucinações relacionadas com a história do personagem ele parece muito que saiu de um livro do Stephen King ou de um filme noir -q

Anyway eu quero muito fazer uma ligação com o Shadow se possível-qq  estou nos planejamentos muawhahhawhaha]


Era impossível que eles fizessem qualquer ideia de tempo, mas haviam-se passado horas desde que cada um teve morfina correndo em suas veias. E, sorte a deles ser morfina, afinal, graças ao prenúncio feito pelo homem de terno, Melissa sabia qual destino estava traçado para eles se não pudessem fazer nada.
E aparentemente eles não podiam. Não até então.
A sala branca parecia como um bunker com direito à temperatura controlada. Haviam várias câmeras espalhadas em tripés, apontadas diretamente para os três adolescentes. Na verdade, havia ali todo tipo de equipamento necessário para fotografia, como se um estúdio de luxo estivesse montado. As luzes dos enormes softboxes estavam apagadas, mas ainda assim o local era bem iluminado pelas lâmpadas no teto, com um computador de última geração próximo a única porta do local e uma grande máquina impressora carregada com papel para retratos. Haviam armários de metal trancados, caixas fortes espalhadas aqui e ali e estantes recheadas de fichários cor vermelha com um nome escrito em cada uma de suas etiquetas brancas. O que poderia chamar a atenção era que aquilo eram nomes de pessoas. E o detalhe é que os três últimos nomes da fileira das tais pastas eram "Maxwell", "Melissa" e "Hanna".

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Fosse quem fosse que Melissa houvesse alertado sobre a confusão, seria definitivamente difícil encontrar aquele lugar... mas era melhor ser otimista e pensar que a ajuda poderia sim estar a caminho, e no caminho certo.  
Havia um sofá no centro da sala, não muito distante de onde eles estavam. E, por cima deste, jogada displicentemente, estava a jaqueta azul de Nathan... completamente manchada de sangue.
Ela não estava assim mesmo durante a briga na saída do bar. O que quer que tivesse acontecido enquanto eles estavam apagados, seria difícil imaginar.
Repentinamente, vindo da única porta de saída e entrada do local, passos sem ritmo e uma respiração ofegante se fizeram ouvir. Foi só quando barulhos eletrônicos como se alguém estivesse digitando um código fizeram com que a porta se arrastasse, e só então eles fitaram a imagem que se prostrou à frente deles.

- Shit...!- era uma péssima voz pra se ouvir no momento. Era Nathan. E poderia-se dizer que eles nunca o viram mais acabado. Além de baixos grunhidos e fungadas indicarem que ele estava prestes a chorar, haviam diversos hematomas em seu rosto, seu olho esquerdo estava definitivamente inchado e baixo, seu nariz sangrava tortamente e havia um corte fundo em seus lábios. Aparentemente, o sonho mais desejado de Melissa havia se realizado. No entanto, a pergunta de fato poderia ser: o que diabos aquela barra de ferro ensaguentada estava fazendo nas mãos dele?- Vocês estão acordados...

[ Pessoal, desculpem a mega demora. Eu realmente não tive tempo pra postar nesses dias :\ ]
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Melissa Carter
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MensagemAssunto: Re: VA-11 Hall-A Bar   VA-11 Hall-A Bar - Página 3 Icon_minitimeTer Set 19, 2017 12:26 am

(Tu? Tu é a primeira a atacar se deixar. kkkkkk -q
Prevejo Deathday surgindo do nada como um cogumelo pra torturar as pessoinhas. q

Naaaaaa verdade são luzes ruivas, mas é essa ideia ai. q Eu tenho que esperar chegar as fotos do evento de ontem. Sad

Te falar que nem eu tenho algo planejado totalmente, mas aos pouquinhos a história ganha vida por si só. q

Não tem problema, tá tudo sobre controle. :3)


☬ Melissa deixou escapar um suspiro de alívio audível após receber a confirmação de consciência dos outros dois. Ela havia observado aquele lugar atentamente enquanto isso, captando seus prós e contras. Sabe-se lá onde aquilo ficava, ela estava certa que a cavalaria chegaria até lá. Mais uma vez, porém, lembrara-se que o tempo era curto. Estar tão perto de uma morte de fato fez seu estômago revirar. Por mais corajosa e cabeça dura que aquela menina fosse, ela ainda era humana, afinal. Mel não era uma suicida ou alguém que tiraria a própria vida. ☬

- Me diz uma novidade... aquele filho de uma puta... eu me orgulhava de nunca ter tocado em drogas pesadas na minha vida, vou socar aquele nariz empinado até entrar no crânio dele. - Sim, mesmo com a situação desesperadora, Melissa parecia a mesma de sempre, uma máquina furiosa cheia de força bruta e xingamentos. Infelizmente xingamentos não resolviam a situação, então ela forçou-se a manter sua pouca compostura. - Meu joelho tá voltando a doer pra cacete e ainda não sinto algumas partes do meu corpo. Pior, se Nathan ou o cara para quem ele está trabalhando injetarem mais alguma coisa na gente, estamos mortos.

☬ Ela absteve-se de fazer a mesma pergunta, era visível o estado de Max. Melissa parecia realmente preocupada com ele, no entanto, afinal verificara seu corpo de cima a baixo na procura de algum ferimento sério. Algo que, em outra situação, renderia uma piada ácida, afinal ele estava semi-nu. Seus olhos moveram-se pelo quarto desviando-se dele, como para disfarçar, e foi ai que ela notou os fichários. Seus dentes rangeram. ☬

- Está vendo isso, Demônio Número 1? Parece que eles recolheram bastante informação. - ela cessou de falar para observar uma Hanna recém desperta gaguejar palavras de preocupação. Sem dúvida aquela garota era a que estava em pior situação ali. Era um fato que Mel e Max estavam com os minutos contados para serem mortos por overdose, Mas Hanna era um artigo, como dissera o homem misterioso. Sabe-se lá qual o destino que aquela garota teria... provavelmente um pior que a morte. - Poderia ser pior. E eu não faço a menor ideia, mas fique calma, okay, guria?

☬ Era estranho Melissa Carter pedir a alguém para ficar calmo, mas entrar em pânico era a última coisa que ajudaria-os naquele momento. Para piorar, ela acabara de ouvir a voz de Nathan. Inconscientemente Mel moveu suas pernas e braços, mas como antes, aquilo não fez a menor diferença. Ela encarou o rapaz que os raptara de cima a baixo e quase sentiu pena. Quase. ☬

- Ora, ora, você está realmente um lixo, Prescott. O que veio fazer aqui, terminar o trabalho sujo? - ela definitivamente não estava gostando daquela barra de ferro coberta de sangue. - Ei... que porra você fez com essa coisa?

Ou a quem estava do outro lado?
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Maxwell Watson
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MensagemAssunto: Re: VA-11 Hall-A Bar   VA-11 Hall-A Bar - Página 3 Icon_minitimeTer Set 19, 2017 7:29 am

( Ah, deixa atacar, eles nem sofrem direito, a Nym só perdeu o olho e o Lot só foi criado por um imortal maluco, coisa boba :p
O Maxwell é uma versão mais babaca minha, e com uma história completamente diferente também, nunca fui torturado antes. Achei que uma música boa como essa tinha que ser usada nele, até o título combina <3 Eu até ia usar Ludwig The Accursed & Holy Blade pela ligação que ele tem com música clássica, mas preferi ir de Blonde Redhead mesmo. )

A mente de Maxwell ainda estava um tanto abalada, não pelo pesadelo e pelo o que viera com ele, mas sim pelas lembranças que agora insistiam em retornar a sua mente de uma vez só. Lembrava-se vividamente das ruas de Helhole, dos olhares que sempre o acompanhavam a cada passo que era dado, assim como os nomes pelos quais o chamavam. '' Servo do Demônio '', '' Anti-Cristo '', '' Demônio em corpo de criança '' e '' Maldade Encarnada '' eram apenas alguns deles. Sempre seriam acolhidos no coração negro de Maxwell, com todo o carinho possível.

- E eu pensava que já tinha aprendido a lição para nunca mais cair em um negócio desses - O rapaz disse, suspirando logo em seguida, seus olhos agora vagando de um lado para o outro, buscando informações adicionais sobre o local - O que é esse lugar? Um estúdio pornô? - Ele até teria rido um pouco, não fosse sua verdadeira curiosidade sobre aquele local e seu propósito. Como alguém que já ficara preso contra a sua vontade antes, aquilo era uma evolução se comparado com o porão da igreja na qual fora torturado - Que nós somos dispensáveis eu notei assim que abri os olhos. Provavelmente estamos aqui porque o rich-boy não sabia o que fazer com a gente. Duas balas no crânio de cada um já teria resolvido essa situação por completo, mas acho que ele não tem as bolas para isso.

Maxwell desceu seu olhar para o próprio corpo, seus olhos focando-se na tatuagem que tinha em sua perna. Um suspiro deixou seus lábios, lembrava-se de quando fizera aquilo e agora achava que fora ridículo de sua parte. O Anti-Cristo subiu seu olhar para Melissa e um sorriso brotou em seu rosto, ele tinha material o suficiente para um mês de pura provocação, partindo do princípio que ele não morreria ali, o que para ele dava no mesmo. Os olhos azuis dele focaram-se nos fichários e mais um suspiro foi saindo de sua boca, ele esperava aquilo na verdade, era óbvio que quem quer que fosse que estava mandando em Nathan iria coletar informações sobre eles.

- Demônio Número 1? Apelido bem fofo. O mínimo que eles deveriam ter feito era isso, para falar a verdade, agora se eles já tinham essa informação antes ou a coletaram-a depois que chegamos aqui é a verdadeira pergunta - As orbes azuis de Max focaram-se em Hanna e ele pareceu acordar um pouco mais, sentia uma raiva imensa por ela estar envolvida naquilo. Pessoas boas como ela não deveriam sofrer, que toda a dor fosse deixada para pessoas como Maxwell. Na realidade, ele não gostava até de ver que Melissa fora envolvida naquilo, mas ele recusava-se a aceitar o que de fato pensava sobre aquilo, era um sinal de que estava amolecendo - Se acalme, respire fundo, tente focar sua mente em outra coisa que não seja isso aqui.

Assim que ele escutou os passos do lado de fora, seu corpo endireitou-se e a marca em suas costas ficou um pouco menos visível, mas '' Servus Diabolis '' era algo muito difícil de esconder. O rapaz até teria tentado mover seu corpo para libertar-se daquela cadeira, mas sabia que graças a droga que corria pelo seu sistema, aquilo seria apenas uma ação inútil.

- Fuck me sideways, se não é o Prescott - Os olhos do rapaz desceram e focaram-se na barra de ferro que ele segurava, e um pequeno sorriso surgiu em seu rosto - Estava se divertindo? Ou veio aqui para se alegrar mais um pouco?

Maxwell era um verdadeiro pessimista, ele já estava considerando inúmeros cenários possíveis do que Nathan havia feito com aquela barra, ou o que planejava fazer com ela.
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Hanna Blackwell
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MensagemAssunto: Re: VA-11 Hall-A Bar   VA-11 Hall-A Bar - Página 3 Icon_minitimeTer Set 19, 2017 10:37 pm

Hanna prestou atenção vagamente a sala ao redor, afinal a posição em que estava não lhe dava muita movimentação. A garota estava obviamente nervosa, seu corpo tremia um pouco, não dava para saber se era de frio ou se de medo mesmo. Ela focou os olhos amendoados no casal sobre as cadeiras novamente, controlando sua respiração.

- Tudo bem, eu... vou tentar.

Ela tentou colocar-se numa posição meio incomoda, sem muito sucesso. Meio deprimida ela apoiou a testa sobre o piso e fechou os olhos momentaneamente, para afastar um pouco da tontura causada pela droga.

- É culpa minha... vocês estão aqui por minha culpa... porque eu decidi aceitar o convite do Nathan. Se eu tivesse dito não, isso não teria acontecido.

Tinha consciência disso. Na verdade, se Hanna soubesse que ela era o alvo desde o começo, estaria ainda mais chateada. Ela realmente era o tipo de pessoa que não gostava de envolver ninguém em seus problemas, mesmo esse tipo de problema... na verdade, Hanna mal saberia o porque de ter acabado naquela situação. O xingamento e o barulho de passos fez com que ela reerguesse a cabeça e se encolhesse ao ver Nathan ensaguentado e com o rosto inchado.

- Por Deus... o que fizeram com você?

Ela encolheu-se ainda mais quando notou o pedaço de ferro na mão do rapaz. Mordeu o lábio inferior até sangrar, a atitude despreocupada de seus dois companheiros de cárcere não parecia ajudar muita coisa.

- Nathan... por favor, não os machuque mais. Não nos machuque mais... eu não sei o que você está... pensando, ou fazendo, mas há outra forma, não é?
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Nathan Prescott
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MensagemAssunto: Re: VA-11 Hall-A Bar   VA-11 Hall-A Bar - Página 3 Icon_minitimeQui Set 21, 2017 9:25 pm

[ Tu não me dá ideias com o Deathday que eu FAÇO MESMO AUSDHSUADHSAUHDA
Espera só eu ter mais tempo pra ir atormentar vocês mais um pouquinho u.u

E cara, vou esperar pra ver se ce posta essas fotos no Face, porque PRECISO VER *-*

O Maxwell me lembra um pouco o Kevin de "Precisamos falar sobre Kevin", a diferença é que ele ainda tem coração, lá no fundo euheus. E sim, ótima escolha c: ]


Seu rosto doía absurdamente, assim como todo o seu corpo. Eles não podiam ver os machucados que iam além de sua face e pescoço, afinal, mesmo sem a típica jaqueta, aquele cardigan era espesso e cumprido o suficiente para esconder os ferimentos... mas não para omitir sua existência. Aquela peça de roupa já não parecia mais tão branca quanto antes, aqui e ali o tecido havia absorvido sangue de dentro e mostrado-o na superfície do pano. Nathan passou uma das mãos pelos cabelos alourados, o que antes eram fios tão bem penteados agora estavam metade desgrenhados como se alguém os tivesse puxado com força e repetidas vezes. Ele mancava do lado direito, mas o jeans escuro era a única parte em si que não deixava transparecer seu estado deplorável. Poderia aquele homem ter feito tudo isso a ele? Poderia Nathan ter mesmo revidado, quando sofrera e implorara sem qualquer contra-ataque com a violenta repreensão do outro anteriormente? Poderia mesmo aquela barra de ferro estar suja com o sangue... do mandante do sequestro?
Bom, Nathan não parecia lá um grande herói; longe disso. Se Melissa, Maxwell e Hanna estavam ali, a culpa era toda dele, é claro. Fosse o que fosse que aquelas pastas guardavam, poderia ali existir uma pista do que diabos acontecera a eles enquanto os três estavam apagados. Porquê acordaram semi-nus, porquê o objetivo era Hanna Blackwell, porquê aquele lugar existia, porquê Maxwell e Melissa tinham que ser mortos... quem era aquele homem de terno escuro.
Eles definitivamente tinham muito a saber.
E poderiam descobrir logo.
Ou não.    

- Cale sua maldita boca, Servus Diabolis.- Nathan respondeu, cuspindo um tanto de sangue no carpete claro já antes sujo do mesmo líquido.- É, eu vi sua marca. Você não é lá muito melhor do que eu, huh?! Eu sabia que tinha algo errado com você-...

Ele rangeu os dentes ao ver aquele sorriso por parte do outro e a barra de ferro foi friccionada com força em seu punho.
Mas ele engasgou. Tossiu embargado, a mão livre indo em direção seu lábio cortado até que ele pudesse controlar aquilo. Não era apenas sua pele, mas seu pulmão doía, sua garganta estalava e sua respiração fazia barulho.
Poderia ser realmente prazeroso vê-lo daquela forma, uma vez que ele fizera tão mal a todos ali e agora, talvez, era justamente por estar naquele estado que ele não podia fazer muita coisa contra os três se não estivessem bem amarrados naquelas cadeiras, com as drogas em resquício por seus corpos.

- Você quer mesmo saber, não quer, Melissa? Eu posso mostrar a você o que eu fiz com essa coisa...- sua voz estava trêmula. Era como se ele estivesse perdido, movido pelas mais diversas emoções, mas quando se tratava de Melissa e Maxwell, raiva era o que Nathan mais parecia esboçar. Ou talvez ele apenas estivesse tentando mantê-los sobre controle.
Mas toda aquela pose - ou o que restara de qualquer pose que ele poderia adquirir naquele estado - foi completamente quebrada com as palavras de Hanna.
Como alguém naquela situação podia se importar com ele? Seu próprio sequestrador?
Atada pelos pulsos e calcanhares, como um animal indefeso, como alguém ainda podia parecer tão... boa?
Nathan também mordeu o lábio, mas este já sangrava, e num bufo agoniado largou o pedaço de metal no chão.
Aquilo não era mais uma ameaça.
De tal forma que ele demorou a voltar-se para os adolescentes, mas o fez depois de um longo e pesado suspiro onde seus olhos pareciam querer lacrimejar ainda mais, nervosamente:

- Olha... eu não machuquei vocês. Eu não-... argh.- ele andou até uma mesa metálica de rodinhas, daquelas onde cirurgiões geralmente estendem seus enormes kits esterilizados... porém, esta em questão estava cheia de frascos e uma seringa. Nathan agarrou esta última, e depois um dos frascos; o nome era grande no pote, talvez algum deles conseguisse ler: Morfina.
No entanto...
Apenas Melissa poderia se lembrar dos planos que os aguardavam dentro daquele recipiente.
O que aquele homem havia dito sobre Morfina e Fentanil mesmo?
Seria possível que Nathan estava se preparando para matá-los?

- Eu posso tirar Hanna, tirar... vocês daqui, mas... vão ter que confiar em mim e me deixar aplicar isso só mais uma vez. É pouco. Vocês vão apenas dormir... e vão acordar fora daqui. Eu não posso arriscar que vocês vejam mais nada sobre esse lugar.  
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MensagemAssunto: Re: VA-11 Hall-A Bar   VA-11 Hall-A Bar - Página 3 Icon_minitimeSex Set 22, 2017 8:59 pm

(Oh, ela se empolgou, fodeu. q
Poxa,entra com Beyond, pessoinha boa, da paz, não mata os amiguinhos, só os outros. q

É, somos duas, aparentemente vou morrer esperando u.u

Nossa, comparar com o Kevin é covardia, eu não deixava.
Essa é a música perfeita pro Nathan -> )


☬ Melissa teria massageado a cabeça com a ponta dos dedos se estivesse livre. Definitivamente não parava de doer. Ela latejava com tanta força que parecia ter um coração ali dentro... um coração de alguém bem vivo e cheio de adrenalina. ☬

- Eu fiquei absolutamente surpresa quanto a isso, achei que você fosse mais... como eu posso dizer? Atento a bebidas que gente estranha oferece? - ela jogou a cabeça para trás e piscou os olhos lentamente, numa tentativa inútil de afastar o mal estar. - Seja o que for, detesto ele com todas as minhas forças. Uh... se ele tivesse coragem ele teria atirado em mim nas três chances que teve... para matar.

☬ Um arrepio percorreu sua espinha. Até mesmo seu joelho que não estava ferido parecia doer... eco de uma bala que entrara ali a muito tempo atrás. Ela tendia a massagear o local quando aquela reação ocorria, e o fato de não poder fazê-lo a incomodava ainda mais. Mel passou a movimentar os dedos da mão e do pé, como se isso a descontraísse da imobilidade forçada. E a evitar propositalmente olhar diretamente para Max. ☬

- Você tem um gosto absolutamente infernal. - ela revirou os olhos e colocou-os sobre Hanna. Seus dentes trincaram quando viu a menina começar a se culpar. Bem, de certa forma era mesmo culpa dela, mas não somente. Vê-la atormentada daquela forma fez com que uma revolta intensa revolve-se seu estômago. - Escute... você não pode tomar responsabilidade por tudo. Okay, foi imprudente, todos nós fomos, mas estarmos nessa situação é culpa desse retardado mental do Nathan e dos patrões doentes que ele tem.

☬ Melissa encarou Nathan atentamente, ela tendia a achar prazerosa a visão do rapaz naquele estado, mas preferia que ela mesma tivesse deixado-o assim. Vindo de outra pessoa, que poderia ser um pervertido ou doente qualquer, a sensação era completamente diferente. Ela não baixou os olhos com a ameaça do rapaz, mantendo o olhar críptico. ☬

- Pare de agir dessa forma, é vergonhoso. Eu definitivamente não sei o que uma pessoa como você está fazendo aqui. - Talvez por ver o verdadeiro covarde que Nathan era, Mel podia perceber exatamente que ele devia ter muito medo de alguém para estar naquela situação. Mas afastou a pena para longe... pena não era um sentimento útil em nenhuma situação, pelo que sabia. Ela estreitou os olhos, notando o efeito que Hanna tinha sobre ele... aquele cara poderia ter alguma salvação, no fim das contas. Contudo, assim que Nathan aproximou-se da mesa de rodinhas, ela ficou atenta novamente. Ela sabia deixar a zombaria de lado quando a situação estava séria, e ela acabara de ficar absolutamente perigosa no momento. - Nathan... aquele homem trocou Morfina por Fentanil, se injetar isso na gente, vai nos matar!

☬ Ela desceu a voz algumas oitavas, esperando que não estivessem sendo ouvidos. Seus olhos estavam sérios. Sem raiva, ou ameaça, ou qualquer desses sentimentos conflitantes que sempre faziam aqueles dois brigarem. ☬

- Escute... nós dois sabemos que você não é um assassino. E que eu não sou uma mentirosa.
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MensagemAssunto: Re: VA-11 Hall-A Bar   VA-11 Hall-A Bar - Página 3 Icon_minitimeSex Set 22, 2017 10:49 pm

( Porra Ame, você só arranja pra cabeça daqueles dois.
Eu nunca assisti esse filme, então não sei como é esse tal de Kevin )

Maxwell não perdeu seu tempo e não tentou libertar-se, sabia muito bem que eles não iriam prendê-lo de uma maneira que pudesse escapar tão facilmente assim. Limitou-se a tamborilar no braço da cadeira, com seus dedos, tinha que fazer algo para poder se acalmar e pensar mais claramente.


- Melissa, por favor. Eu sou um alcoólatra que bebe para esquecer que perdeu a mãe, eu aceito qualquer bebida e não penso duas vezes antes de virar ela. Sem falar que eu estava acompanhado, então estava relaxado demais - Justificou-se Maxwell. A presença de Hanna realmente o amolecera, já que se estivesse sozinho provavelmente teria ignorado Nathan. Mas caso esse fosse o caso, o rich-boy não teria nem mesmo dignado-se a falar com ele - Melhor do que um porão. Covardia é um traço característico nele, pelo jeito.

Como Melissa não estava prestando atenção no rosto de Max, não tinha como notar o quão sério ele estava naquele momento. Por mais que estivesse brincando com aquela situação, para tentar parecer que aquilo não o afetara, o seu rosto o traía, a feição de Maxwell era uma mistura de fúria e seriedade. Mas uma coisa ele compartilhava com Melissa, ele evitava olhar para ela. Não queria que ela o notasse tão exposto assim.


- Eu amo trocadilhos com inferno - Maxwell olhou para Hanna, se pudesse ele teria chacoalhado a garota para que ela parasse com aquilo, odiava ver pessoas se culpando por algo que acontecera. O passado era o passado e nada além - Hanna. Pare com isso. A culpa não é sua, eu deveria ter notado aquele teatro do Nathan. Nunca que ele seria tão amigável assim. Um ator normalmente reconhece o outro - Maxwell suspirou e em seguida murmurou - Que merda, eu deveria ter notado.

Assim que Nathan usou o velho apelido de Maxwell, o garoto riu. Talvez o garoto com a barra pensava que aquilo iria afetá-lo de alguma maneira, mas a tortura que Watson sofrera não causava impacto algum no psiquê do garoto. Seus olhos azuis focaram-se no rosto de Nathan, enquanto ele meneava sua cabeça lentamente.


- Por favor, Nathan. Você consegue um insulto melhor que esse, Servo do Diabo é o meu título, não é uma ofensa e está longe de ser algo traumático - Watson manteve seus olhos no chão, logo em seguida - Na verdade eu sou melhor que você, sim. Acho que dá para notar isso pelo fato de que eu não sequestro garotas, muito menos me aproveito da bondade de outras pessoas. Essa marca não é um símbolo dos meus erros, é uma coroa para as minhas conquistas, então foda-se se você viu a minha marca, não é o único e está longe de ser o último.

De uma maneira estranha, Maxwell tinha orgulho do símbolo em suas costas. Ele apenas a escondia pois sabia muito bem que aquilo iria atrair olhares julgadores e atenção desnecessária. Então, as sobrancelhas do rapaz levantaram-se quando Melissa falou, seus olhos foram dela para o frasco que Nathan segurava e uma expressão de surpresa entrou em seu rosto. Mas havia algo junto ali.
Aquilo era orgulho que estava no rosto de Max? Talvez fosse, mas não tinha como ter certeza, pelo menos não até ele falar.


- Olha, tenho que admitir, era um bom plano. O Nathan nos matava sem querer e provavelmente adicionava um mental breakdown para a pequena coleção dele, tirando ele do jogo também. Bem inteligente da parte do seu mestre, pequeno cachorro Nathan - Falou Maxwell.
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MensagemAssunto: Re: VA-11 Hall-A Bar   VA-11 Hall-A Bar - Página 3 Icon_minitimeDom Set 24, 2017 12:03 am

Hanna abriu e fechou a boca, disposta a retrucar Max e Melissa, mas ela não tinha palavras nenhumas para usar. Ela movimentou-se outra vez, a respiração causando vapores ao sair de sua boca. A garota encarou o chão por algum tempo, processando toda aquela situação. Chorar e espernear não adiantaria de nada, se culpar menos ainda. Seus olhos pousaram na cicatriz em seu pulso, na cicatriz feia que o cortava e ela fez uma prece. Uma prece para um deus ou para vários, ou por qualquer espírito da boa sorte para que pudessem sair dali vivos e sem ferimentos piores.

Ela forçou-se a acalmar-se o bastante para que conseguisse ser forte. Pois fora o que ela prometera a si mesma que seria, que não se deixaria ser vencida por tristeza ou culpa nunca mais. Fora o que jurara naquela cama de hospital depois de ter atentado contra a própria vida.

- Acho que... nós podemos dividir a culpa. É um fardo muito pesado para alguém carregar sozinho. - Hanna abriu um sorriso contido, mas ainda assim era um sorriso.

A garota fitava agora Nathan de forma assustada, ficara claro que ele fora bastante prejudicado por alguém. Ela não vira e ouvira o mesmo que Melissa, portanto não entendia o que estava acontecendo exatamente com eles ou sequer nas mãos de quem estavam. Para ela era tudo um borrão confuso, que piorava por conta do efeito da droga colocada em sua bebida. Hanna lembrou-se daquilo e engoliu em seco, ela não deveria estar sentindo pena dele, mas estava. Talvez fosse realmente uma menina burra. Talvez fosse um anjo...
Um anjo que estava acompanhando o próprio diabo. Não tinha uma situação mais controversa do que aquela em que todos se encontravam. Ela observou as trocas em silêncio pois era inútil gritar e dizer para que todos parassem com aquilo, pois não levaria a lugar nenhuma. Parece que foi só naquele momento que ela teve uma visão da tal tatuagem de Maxwell. Servus Diabolis. Mas aquilo não mudava nada, especialmente. Maxwell Watson não erguera uma mão ou fizera uma atitude negativa contra Hanna Blackwell. Exatamente por isso ela não o via como um diabo...


- Uma pessoa má como o diabo. Quebrado... tão quebrado que não tem concerto... - a garota murmurou baixinho, erguendo a cabeça para observar Maxwell melhor. Na pior situação possível ela lembrou-se. Lembrou-se que prometera ajudar a concertar Maxwell Watson para uma menina que vivia em um quarto escuro como breu. - Era você.

Aquela conversa estava começando a fazê-la entrar em pânico novamente, então a menina bateu com suas mãos presas contra o piso para que as atenções fossem para ela.

- Eu... eu não sei o que está acontecendo, mas sei que precisamos sair daqui, então vamos fazer isso juntos e pararmos de discutir, porque eu não quero ver nenhum de vocês morrer, okay?

Suas unhas rasparam contra o piso e ela precisou balançar a cabeça para livrar-se das lágrimas que estavam ameaçando a cair novamente. Seja forte, Hanna... seja forte, seja firme, seja justa. Não chore... deixe que as lágrimas venham depois. Quando todos estiverem seguros.
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MensagemAssunto: Re: VA-11 Hall-A Bar   VA-11 Hall-A Bar - Página 3 Icon_minitimeDom Set 24, 2017 3:42 am

[ Eu entro com o Beyond, mas o que eu posso fazer se o Deathday sempre quer tomar a cena? UASHAUHSA

SOMOS DUAS PORQUE EU TAMBÉM VOLTEI A SER RUIVA UHUUUUUUU
E CARA, EU AMO ESSA MÚSICA COM TODO O MEU CORAÇÃO
MELHOR MÚSICA
E isso é a cara do Nathan sim, "melhor correr mais rápido do quê a minha bala", além dos trechos a ver com o "pai" do eu lírico -q
Esse avatar da Hanna <33333333

Você devia muito ver Precisamos falar sobre Kevin, tinha na Netflix, saiu, mas tem no Youtube em HD. Sério, se você quer saber o que é um psicopata, aquele filme é a coisa, o livro mais ainda uahsuhsa]


- Bom, eu sei porquê você está aqui... por enfiar esse seu nariz sujo onde não é da sua conta!- Nathan rosnou contra a morena.- Já é o terceiro aviso que você perde, Melissa. Que parte do "não mexa comigo" você não entendeu? Eu espero que esteja feliz tendo terminado onde você está...

Até para o próprio Nathan, aquilo soou difícil de se pronunciar, tanto que ele desviou o olhar do dela antes de terminar a frase e em seguida mordeu a carne por dentro das bochechas, apertando as pálpebras com força por um segundo. Ele não era, nem de longe, como aquele homem que Melissa vira.
Nathan não era nem um pingo frio ou cruel demais... todo o seu temperamento insuportável estava focado em apenas duas coisas: manter as pessoas longe de si... e se manter longe de tudo.  
Dizer aquelas palavras provocou-lhe a mesma sensação de quando se pisa na pata de um animal fofinho. Embora ele não tivesse qualquer tipo de apego à Melissa, xingá-la sem parar era uma coisa... mas usar da cruel situação e de sua atual indefesa para ameaçá-la era outra bem mais pesada ao seu ver.
Aquele tipo de coisa suja, corrupta de se dizer... isso não era coisa dele simplesmente porque Nathan era impulsivo demais para passar do ponto da raiva e chegar ao ódio. Não, ele não alcançaria aquele ponto sozinho. Tinha aprendido com alguém e a situação o obrigara a repetir inconscientemente. Muito provavelmente tinha aprendido aquilo com o homem responsável por toda aquela sala branca.
Fossem quais fossem os laços que ambos deveriam compartilhar, aquilo parecia ser algo muito mais profundo do quê uma relação Patrão - Servo.
Mas a frustração de se ver tão parecido com ele fez com que Nathan não ajudasse o animalzinho, e sim brigasse ainda mais com ele por estar em seu caminho:

- Eu disse pra CALAR a PORRA DA BOCA, Watson!- foi sua resposta para toda a falácia do outro.- Você não quer me ver puto aqui, QUER?! - a situação estava esquentando cada vez mais. Embora as intenções iniciais do Prescott não parecessem homicidas, era um perigo brincar com seu temperamento. Apesar de Melissa e Maxwell fazerem ideia do tamanho covarde que era aquele garoto, agora que estavam nas mãos dele não seria prudente os três adolescentes ignorarem o que as pessoas em Windfall mais diziam por aí: "O rich-boy é doente e se entope de remédios pesados".
"Ele bate uma quando vê cenas de crimes."
"O pai dele o espanca e ele gosta disso".


- Quê?- ele parou, no entanto, ao ouvir Melissa novamente. Nathan fitou-a nos olhos, como se para testar a seriedade dela nas próprias palavras. Mas foi ele quem deu um risinho esnobe de canto com os lábios machucados e sangrentos.- Nice try, bitch. Você realmente acha que eu vou acreditar niss-...

Foi quando ouviu Maxwell, e estava pronto para mandá-lo calar a boca novamente se não tivesse hesitado nisso quando viu a expressão pretensamente orgulhosa deste. Quando aquelas palavras entraram em seus ouvidos, Nathan engoliu em seco.

- I-Isso não é...

Ele sabia bem... sabia bem do que "seu mestre", como Max dissera, era capaz.
O fato é que... ele simplesmente não queria acreditar que este era o caso. Do jeito que Maxwell falara, parecia dar os parabéns à frieza calculista e hedionda daquele tal homem, pondo-o no pedestal do controlador enquanto Nathan não passava de cachorrinho com uma coleira em seu pescoço.
E talvez fosse exatamente assim.  
Mas a pior parte quando se respeita tanto algum mentiroso é não querer acreditar nisso.

- Não...!- rosnara um sussurro convencido. Duas lágrimas pesadas escorreram por seu rosto naquele momento, se misturando ao vermelho do sangue pelo caminho até seu queixo.

De forma que seria muito difícil convencê-lo naquela situação, afinal, Nathan já terminava de preparar a primeira dose na seringa e dirigia-se em rota para os três outros.
Talvez, também, toda essa ignorância do Prescott estivesse no plano do homem de terno quando este mencionara-o para Melissa sem qualquer receio, sabendo que ela estava ouvindo...
Talvez fosse simplesmente inútil tentar convencer o garoto machucado.
Eles tinham que fazer alguma coisa. Ou alguém tinha que fazer por eles.

- Ninguém vai morrer, Hanna.- apesar de estar claramente choroso, seu tom de voz parecia definitivamente mais manso quando se dirigia à garota semi-nua no chão. Se havia alguém que ele escutaria naquela hora, com os nervos à flor da pele ferida, era ela. Mas por que a sonoridade na voz de Nathan fez esbanjar uma certeza automática como se ele já tivesse dito aquela mesma frase antes repetidas vezes?
Um flash rápido de uma memória recente surgiu em sua cabeça.
Minutos antes de tudo, enquanto todos estavam num sono desconfortável induzido por drogas, naquela sala branca, Nathan gritou:
"Ninguém vai morrer, daddy", e tudo o que sentiu a seguir foi um forte golpe em seu rosto.
Aquele era o preço por desobedecer uma ordem. E o mais irônico é que ele provavelmente ia cumpri-la agora sem saber.
Ou melhor, sem querer saber.- O-O que eles estão falando não faz o menor sentido. Por favor... vocês só tem que dormir. - ele disse, e abaixou-se na frente da menina com os cortes nos pulsos. Ele viu aquilo novamente, aquela cicatriz horrenda... e lutou pra que mais uma lágrima não lhe escorresse dos olhos, ao mesmo tempo que aproximava a agulha da morte cada vez mais perto do pescoço de Hanna.
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MensagemAssunto: Re: VA-11 Hall-A Bar   VA-11 Hall-A Bar - Página 3 Icon_minitimeDom Set 24, 2017 9:01 pm

(Deathday é um intrometido, isso sim. q
O que, se não tivessem tretas não teria graça q

UHUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUU Eu to triste porque o meu já ta desbotando, ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh
Eu ficava cantando maior feliz essa musiquenha até descobrir o que a letra significava o.O
Well, o Kevin é um capeta em forma de gente, pqp. Moleque filho da puta. :v


Well, eu vou deixar meu post já feito mas não posta ainda não, Max, minha segunda carta na manga precisa postar para ajudar a resolver a treta. Muahahahah
Falando em treta... Cla, você levou em consideração um troço muito simpático (sqn) conhecido como Doll-makers? Twisted Evil )


☬ Melissa absteve-se de responder a Maxwell, em primeiro lugar porque não havia uma resposta boa o suficiente para usar e em segundo porque sua cabeça estava tentando calcular outro tipo de coisa. Debater com o Anti-Cristo exigia um nível de controle e ameaça que no momento ela era incapaz de encontrar. Enquanto seus dedos martelavam sobre o braço da cadeira, seus olhos cravaram-se no rapaz e ela suspirou pesadamente. ☬

- Olhe... eu sei que a situação é uma merda, e que estamos muito fodidos, mas não é hora pra se ressentir de um erro que te trouxe aqui. Como você mesmo diz, não podemos viver em prol do passado. Então mantenha-se pensando como o demônio que você é. - ela voltou seus olhos para Hanna, pesando as palavras doces dela dentro de si. Bom, realmente aquela situação terminara daquele jeito por culpa de várias pessoas, inclusive dela. Se Melissa andasse armada como Lucian, certamente teria puxado a pistola assim que os outros dois cairam vítimas das drogas de Nathan. Mas ai que estava o problema, ela não usava armas de fogo. Como a própria dissera ao Prescott anteriormente, era o meio de um covarde. - Isso vale para você também, guria. Se há alguma possibilidade de sairmos daqui, precisamos manter a calma.

☬ Ela odiava agir com cautela, mas o tempo estava passando e seu reforço ainda não tinha chegado. E naquela presente instante aquele filho da puta do Nathan continuava a abusar de sua parca paciência. As palavras dele deixavam-na irritada... não por cutucarem alguma ferida ou parte de seu orgulho, era apenas um monólogo sem sentido e estressante. Típico daqueles vilões ruins de filmes, que falavam e falavam e falavam e nunca diziam merda nenhuma. ☬

- Ah, vai se foder, Prescott, você não passa de um covarde numa coleira. Aposto que se aquele homem mandar você dar um tiro na própria têmpora você vai fazer, não é? PORQUE É RETARDADO DEMAIS PARA PENSAR COM O PRÓPRIO CÉREBRO, SEU ANIMAL!

☬ Ela dissera taaaanto para os outros terem calma e foi a primeira a perder a cabeça. Típico de Melissa Carter. Teve vontade de esganar Nathan pela sua estupidez, porque ele era burro, tão burro que mataria uma garota inocente simplesmente porque não queria sair da sombra do homem mais velho. Porque não conseguia largar a coleira. Ela chacoalhou-se na cadeira pensando em fazer algo, qualquer coisa, para que Nathan se afastasse de Hanna, mas não havia nada a ser feito. Não havia nada que pudesse jogar nem usar para escapar. Bastava-lhe implorar por um pouco de bom senso, e aquilo fechou sua garganta a ponto de doer. ☬

- Caralho, Nathan, fique longe de...

BUMMMM!!!

☬ A explosão fez o aposento tremer e obviamente Nathan parar o que estava fazendo. Ele deveria estar confuso pra cacete, afinal de contas ninguém poderia encontrar aquele lugar... certo? Provavelmente ele ficaria apavorado, pensando o que diabos estava acontecendo naquele exato segundo. Melissa não fez mais que esboçar um sorriso largo de aprovação, principalmente quando uma voz conhecida dela começou a ecoar pelos corredores do amplo espaço, cantando uma música. ☬


Música em questão::

- Aware, aware, you stalk your prey
With criminal mentality
You sink your teeth into the people you depend on
Infecting everyone, you're quite the problem

Fee-fi-fo-fum, you better run and hide
I smell the blood of a petty little coward
Jack be lethal, Jack be slick
Jill will leave you lonely dying in a filthy ditch. ♪


☬ Tap, tap, tap, tap... se houvessem outras pessoas no local, elas estariam gritando e silenciando-se em seguida. Não havia qualquer outro barulho tirando o som dos passos e a música naquela voz melodiosa, aparentemente a pessoa que cantava estava empolgada... com a música, não com o que estava fazendo, especificamente. ☬

- Maybe you'll change
Abandon all your wicked ways
Make amends and start anew again

Maybe you'll see
all the wrongs you did to me
And start all over, start all over again

Who am I kidding?
Now, let's not get over zealous here
You've always been here a piece of shit
If I could kill you I would
But it's frowned upon in all fifty states
Having said that, burn in hell

So tell me how you're sleeping easy
How you're only thinking of yourself
Show me how you justify
Telling all your lies like second nature

Listen, mark my words: One day
You will pay, you will pay
Karma's gonna come collect your debt ♪


☬ Neste ponto da música, alguém adentrou a sala. Era uma pessoa vestida toda de colante preto com um cachecol da mesma cor, que tampava boa parte do seu rosto e um casaco com capuz que servia para esconder a outra parte. Mas, de acordo com as curvas de seu corpo, certamente se tratava de uma mulher. Em suas mãos estava um pingente de formato comum, que Nathan reconheceria como uma das peças que foram retiradas de Melissa enquanto a mesma estava apagada. Na outra havia uma Beretta 92, visivelmente com um silenciador acoplado na mesma. A arma foi apontada diretamente para a testa de Nathan e a voz melodiosa falou, desta vez com um tom reprovador. ☬

- Ora, ora, solte essa injeção, bonitinho, você acaba de arranjar um baita de um problema... - a frase a seguir, porém, parecia destinada a outro alguém que deveria estar atrás dela no momento. - Olhe, Lu, eu encontrei nossa amiga ♪.
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MensagemAssunto: Re: VA-11 Hall-A Bar   VA-11 Hall-A Bar - Página 3 Icon_minitimeQua Set 27, 2017 8:52 pm

-Ora, enfim...
A segunda figura se fez presente, sem acessórios que o encobrisse, e sorriu para Melissa com um murmurado:
"Perdão pela demora"
O sorriso de Lucian se desfez ao deparar com o resto da cena, e ele trincou os dentes com força, enquanto apontava sua pistola para a cabeça de Nathan:
-Eu deveria tê-lo matado quando tive chance. Mas, nesse momento, considere-se com sorte. -ele virou-se por um instante para a garota encapuzada ao seu lado, acenando em direção aos reféns- Por favor, solte-os, querida. Acho que eles precisam de cuidados antes que finalizemos o que viemos fazer...
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MensagemAssunto: Re: VA-11 Hall-A Bar   VA-11 Hall-A Bar - Página 3 Icon_minitimeQua Set 27, 2017 9:36 pm

( Afirmação justíssima.
Assim que arranjar um tempo eu dou uma olhada nesse filme. A propósito, essa aqui é a melhor versão de Pumped Up Kicks
Spoiler:
)

Por mais que adorasse as discussões que tinha com Melissa, ele gostou do fato de ela não respondê-lo. Não estava em um estado que lhe permitia responder a altura, muito menos provocá-la como já era de costume, o demônio limitou-se a suspirar e a baixar seu rosto para suas mãos atadas. Se pelo menos conseguisse se soltar...
Bom, ele não falava que era o Diabo por pouca coisa, ele com certeza iria destruir aquele local e qualquer um que ficasse em seu caminho. O garoto não era uma das maiores ameaças do mundo, principalmente quando se tratava de lutas e coisas do tipo, mas ele sabia trazer a dor como ninguém.


- Não precisa se preocupar comigo, doce Melissa. Acho que você se esquece que não é a minha primeira vez lidando com um caso desses. Se trouxerem alguns utensílios vou ser gentil e falar que usem eles em mim primeiro, já que tenho mais resistência para isso - Maxwell estava andando armado, mas não era uma arma de fogo. Trouxera consigo seu canivete, o mesmo que fora usado para marcar suas costas com aquelas palavras que ele levaria para a vida. Ele até teria tentado sacá-la no bar, mas graças a droga que corria pelas suas veias, teria sido um ato inútil.

O rapaz teria falado palavras encorajadoras para Hanna, mas sabia que elas teriam saído tão vazias quanto o próprio rapaz era. Maxwell Watson não era um de fazer discursos motivacionais, nem mesmo de tentar olhar pelo lado positivo das coisas, na verdade ele tinha certeza de que acabaria em alguma vala qualquer, seu corpo ao lado do de Melissa. Riu internamente da ideia de morrer junto dela, aquilo com certeza não fazia parte do pacto que formara com a garota. Antes tivesse uma maneira de se soltar...
O violinista teria respondido Nathan com mais alguma provocação ou alguma gracinha, porém Hanna fez aquele pequeno comentário. Ninguém além de Melissa poderia ser capaz de fazer aquela comparação, apenas aquela garota de pavio curto sabia sobre o seu passado e sobre como era constantemente comparado a Satanás. Os olhos do rapaz voltaram-se para a pequena garota ruiva, completamente descrentes, ele tentou abrir a boca para responder algo mas acabou engolindo em seco. '' Era você ''. Isso só podia significar que alguém de Helhole estava naquela cidade, pior, estava na Academia Blackwell e a jovem Hanna havia interagido com dita pessoa. Inúmeros nomes vinham a mente de Max. Podia muito bem ser Jack, mas se esse fosse o caso ele teria ficado sabendo da presença daquele homem,
poderia ser alguns de seus antigos colegas de infância. Mas ele tinha uma ideia vaga de quem era, por causa dos smileys que vira espalhados pela cidade.


- Como... como é que você? - Ele estava gaguejando, completamente confuso. '' Você está tão quebrado que não tem como ser consertado, Maxwell Watson ''. Aquelas palavras voltaram a entrar em sua mente, cavaram fundo e decidiram que não iriam deixar a sua mente - Ela está aqui? Deus, eu tenho que... não posso deixar que...

Atualmente encontrava-se incapaz de concluir a sua frase, ele desejava alertar Robin sobre os desaparecimentos, já que ela não deveria saber sobre eles. Ela fora uma das poucas partes boas de sua vida, não podia deixar ela ali, onde era um possível alvo. Se não tivesse encontrado Prescott, aquele assunto poderia ter surgido de uma outra maneira e ele teria como ter contatado a garota. Isso obviamente não ajudou na imensa raiva que ele sentia do garoto rico.


- Prescott, se você encostar um dedo nela... - Não foi capaz de terminar sua fala, uma explosão acabou interrompendo-o.

Melissa sorria confiante, ela sabia quem estava vindo. Maxwell não, mas isso não o impediu de gargalhar. Ele ria como o verdadeiro louco que era, incontrolável, havia algo naquela risada que era verdadeiramente diabólica. Não era um riso de quem zombava de Nathan, pela situação estar sendo revertida a favor dos que foram capturados, mas de quem realmente estava gostando daquela surpresa e das consequência que viriam com ela. Para o bem ou para o mal, Watson estava se divertindo com aquela situação. Se aquilo terminasse com a sua morte, seu cadáver teria um sorriso estampado.

Quando aquela mulher entrou no local a risada dele ficou um pouco mais controlada, porém ainda estava marcando presença. Ele estava adorando cada segundo daquilo, principalmente quando a pistola foi apontada para a cabeça de Nathan. Ele pedia... não, ele rezava para que a garota puxasse o gatilho, nem que fosse para acertar na perna. Ou entre as pernas, o que seria mais engraçado ainda. A muito custo, ele parou sua risada, precisava manter sua sanidade presente ali.


- Bem vindos, eu levantaria para cumprimentá-los mas claramente não posso - Ele falou, de um modo que parecia realmente ser o dono daquele lugar, o que obviamente não era. Suas mãos, mesmo presas, moveram-se em um gesto de boas vindas enquanto ele fazia uma pequena mesura com sua cabeça - Fiquem a vontade, sintam-se em casa.
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MensagemAssunto: Re: VA-11 Hall-A Bar   VA-11 Hall-A Bar - Página 3 Icon_minitimeQui Set 28, 2017 9:57 pm

Hanna não desviou o olhar de Maxwell, como podia ter deixado aquilo passar? Robin lhe dissera o nome, Maxwell Watson não era tão comum para ter dois na mesma academia. Mas Hanna era um pouquinho cabeça de vento... apesar da outra garota ter dito a ela que Max usaria uma máscara boa quando a encontrasse e seria gentil, ela não ligara as coisas. Talvez porque já tivesse passado algum tempo desde que conhecera a outra garota.

- Robin estava preocupada com você... ela... - fez uma pausa, sentindo uma súbita pontada na cabeça. Hanna jurara que o ajudaria como pudesse, mas no lugar disso acabara ali com ele. Talvez ela não conseguisse fazer nada por Max, afinal. - Eu prometi... eu prometi aquilo, mas... eu não sei se...

Mas então Nathan voltara-se para ela. A garota, que já parecia prestes a perder o pouco de calma que tinha, tentou recuar dele, vendo a agulha entre seus dedos. Seus olhos encheram-se de lágrimas e ela sacudiu-se, rastejando para manter uma distância entre os dois.

- Não... não encoste em mim!

Por mais boa que fosse, por mais ingênua que parecesse, Hanna sabia quando havia algo errado. Talvez fosse mero pressentimento que levara-a a gritar daquela maneira, mas isso certamente faria Nathan parar antes que a explosão zuni-se pelos corredores. Aquilo assustou-a ainda mais e a garota tomou uma distância maior do rapaz, lançando olhares confusos na direção de onde vinham os passos e a música. Seu peito nitidamente subia e descia rapidamente, a garota estava em pânico. Quando aquelas duas pessoas surgiram na sala, Hanna encolheu-se contra a parede e ficou ali, tremendo como um animalzinho assustado, enquanto observava as armas apontadas para o colega. A risada de Maxwell certamente não ajudou muito com seus nervos.
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MensagemAssunto: Re: VA-11 Hall-A Bar   VA-11 Hall-A Bar - Página 3 Icon_minitimeQui Set 28, 2017 11:42 pm

[ Jamais foram ditas palavras mais verdadeiras, a treta move o mundo aushduasdha

Ruivo desbota que é uma beleza, também me entristeço com isso Sad
E cara, os mano praticamente fizeram essa música pros massacres na escola de Columbine lá. Essa música além de ser pro Nathan é principalmente pro Tate se ele estivesse aqui ASAUHSA

Não vai se arrepender, o filme é muito bom. O livro é infinitamente mais completo, e estou terminando de ler, e cara... Kevin é um psicopata desde nascença e é uma das criaturas mais mentalmente deturpadas que eu conheço -q
E OS COVERS DO TONGO ME MATAM DE RIR
Aliás...

ISSSSSSSSSSIIIIIIIIIIIIIISSSSSSSSSSS <333333333333333333333]


Era algo inédito de se ver. Todos os insultos passaram completamente despercebidos por Nathan. Nem mesmo o diabo falando "Deus" o fez prestar atenção nisso. Não importava o quanto Melissa gritasse ou o quanto Maxwell forçasse se soltar da cadeira enquanto o ameaçava; ali, diante de Hanna, prestes a injetá-la o que ele sabia - por Deus, ele sabia bem - que aquilo poderia sim conter um veneno mortal que acabaria com a vida dela em poucos minutos... Nathan parecia completamente surdo pelo maior dos gritos: o da ignorância.
Não soube dizer o que exatamente se passava em sua cabeça. Tudo era muito confuso, muito rápido, o coração estalando em seus ouvidos quase como se ele estivesse apontando uma arma carregada para o pescoço daquela garota... e imaginar aquilo lhe revirava o estômago. Afinal de contas, era Hanna Blackwell...
Ele a conhecia definitivamente menos do que qualquer um dos outros dois naquela maldita sala, mas isso não impedira que ele a considerasse de forma diferente. De forma admirável e até mesmo carinhosa.
Não haviam muitas pessoas - na verdade, pra ser sincero, não havia quase ninguém no mundo que era capaz de tratar Nathan Prescott da forma como ela o fazia - fez. Diferente de todos os outros, diferente de sua família e grupo de amigos, diferente dos colegas da academia e diferente principalmente de Melissa e Maxwell, aquela menina jamais levantara uma vez sequer o tom de voz para com ele ou lançara-lhe qualquer olhar de desprezo ou pena. Hanna Blackwell nunca o tratara como o lixo que ele de fato era. Geralmente, afastava de si qualquer tipo de pessoa, boa ou ruim... mas ele não podia simplesmente fazer isso com Hanna.
Primeiramente, por causa da empatia que sentia pela garota. A vontade de se aproximar, de conversar com ela, de realmente pegar leve e conhecê-la melhor. Nathan poderia chutar cachorro morto, mas jamais faria mal a um vivo e dócil por querer...
É aí que entra a segunda parte.
Em segundo lugar, não podia afastá-la de si porque tinha de aproximá-la o suficiente para fazê-la beber com ele. Tomar daquela garrafa de whisky. Arrastá-la para aquele local, para que fizessem coisas com ela, coisas das quais ela sequer teria ideia depois. Ele tinha que fazer isso... simplesmente porquê se Hanna Blackwell o pedisse, ele faria exatamente a mesma coisa com outro alguém.
Havia mais alguém a quem Nathan era extremamente apegado. Mais alguém que não o tratava como lixo. Mais alguém que confiava em seu potencial. Mais alguém que fazia-lhe bem...
Certo?
Aqueles machucados espalhados por seu corpo diziam o contrário.
Pessoas mais sensatas chamariam aquilo de relacionamento abusivo, mas quem eram realmente as vítimas da situação se não Maxwell, Melissa e Hanna?
Nathan não tinha o menor direito de se ver como o coitadinho - e ele não via.
Tudo estava simplesmente tão confuso em sua mente. Para alguém que vive alienado à coleiras achando que são um símbolo de liberdade, um símbolo de "ir passear" ao invés da verdade dolorosa que coleiras não passam de um "você está preso a mim", ele fez o que qualquer animal irracional faria: obedeceu.

- Por favor, não tenha medo... ou pode doer mais que o normal.

Foi por milímetros que a agulha não fora fincada no pescoço de Hanna. A explosão fez com que Nathan arregalasse os olhos, o corpo estático como se ele tivesse levado um choque. Toda a confusão em sua mente de repente só pareceu silêncio, como se seus pensamentos vagassem por uma indecisão infinita.
Afinal de contas, como diabos... não, não podia ser isso.
Aquele lugar era para ser impenetrável. Ele garantira isso. Todo o dinheiro de sua família investida naquele bunker altamente tecnológico...
Quando a música cantarolada soou, tudo pareceu em vão.
Por um momento ele lembrou-se de Stan. Tremeu fortemente. Ele nunca confiara naquele chefe de polícia mesmo e... não, não.
Não podia ser ele. Pense melhor.
Não havia como pensar.
Tanto que quando a mulher de colante entrou na sala, Nathan seguiu a música e a encarou com uma expressão pasma. O que o "acordou" de fato foi ver a arma apontada para sua cabeça... e foi mais rápido que ele mesmo quando seu cérebro simplesmente decidiu obedecer o comando de outrem imediatamente quando ele soltou a seringa no chão.

- C-Como...- ele nem soube dizer como conseguiu falar, mas aquilo saiu gaguejado. Estava tão nervoso, mas a confusão em sua cabeça não teve tempo de voltar quando de repente os olhos azuis do garoto depararam-se com Lucian.-... Você! - rosnou tremidamente.

Ele olhou de um para o outro e o modo como eles falavam com Melissa. Logo em seguida, Nathan encarou a morena com olhos borbulhantes e lacrimosos.

- Sua vadia! Você os trouxe até aqui...!

Quando ela fizera aquilo?
Droga, Nathan.
Droga, droga, droga. Como você pode ser tão imbecil? Como você pôde ter deixado isso acontecer? Será que uma vez em toda a sua vida você vai conseguir não estragar tudo?!Em sua mente, não era seu eu lírico que ecoava dizendo essas palavras. Era a voz de outro alguém.
O que era cômico foi que enquanto Maxwell esgoelava-se rindo, mais duas lágrimas pesadas escorreram dos olhos de Nathan. Ele estava tão ferrado. Ele tinha ferrado tudo.
De novo.
Suando frio, todos os ferimentos em seu rosto inchado nem doíam mais. Ele tinha que fazer algo, tinha que fazer algo, suas íris azuis rodavam dilatadas por todo o ambiente, sem foco, como se procurassem saídas dentro de seu cérebro e não ali fora.
Lentamente, Nathan escorregou a mão para um de seus bolsos...
Ele estava sem sua arma. O homem de terno a levara embora.
Droga.

- Espera... o-oque v-vocês vão finalizar?!- indagou, nervosamente. Nathan agora se afastava instintivamente dos dois justiceiros, rastejando para trás. Era definitivamente patético de se ver.- Levem eles, me deixem em paz!  

Não era algo muito inteligente de se dizer, mas era tudo o que conseguia naquela situação. Ainda assim, ele estava com os dedos em seu celular no bolso da calça...
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Melissa Carter
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MensagemAssunto: Re: VA-11 Hall-A Bar   VA-11 Hall-A Bar - Página 3 Icon_minitimeSex Set 29, 2017 2:57 pm

(Ave, Maria, Já chega o Nathan, Tate também não kkkkkk
Embora nos dóis casos a Mel saiu com uma bala no joelho q
Max, tu tá semi-nu, onde diabos tá esse canivete? o.O)


- Olha, você é tão cavaleiro, um verdadeiro nobre, muito obrigada por se oferecer para ser torturado antes de mim, isso com certeza vai me animar bastante. - Melissa piscou os olhos para ele. Apesar de ser uma pessoa quebrada até no fundo de sua alma bizarra, Maxwell ainda era alguém por quem tinha uma ponta de apresso. Dito isso, só ela podia bater nele.

☬ Não sabia se isso seria considerado parte do pacto ou não. Na verdade, imaginar que os dois poderiam estar mortos a qualquer momento não fazia muito bem aos seus nervos. Esse nível de ligação era um clichê muito desnecessário. Ela ficou em silêncio por alguns segundos e com as palavras trocadas entre Nathan, Maxwell e mais recentemente Hana, suas sobrancelhas arquearam. Duvidava firmemente que o rapaz tivesse contado seu passado doentio para Hanna, aquela garota não era alguém que lidaria muito bem com aquele tipo de coisa. E ficara óbvio que ela percebera algo naquele momento... poderia se dizer que era o quão sem sentido Max era, mas parecia ainda mais complexo que aquilo. ☬

☬ Com toda a movimentação que se seguiu, Melissa sentiu a adrenalina percorrer suas veias. Aqueles dois chegaram na hora certa, bem a tempo de parar o avanço contra Hana. A garota não costumava demonstrar pena, mas era verdade que não podia evitar fazê-lo com a outra. Hanna era uma pessoa boa, alguém de alma muito simples... ela não merecia estar naquela situação, e isso com toda certeza se tornaria uma marca. Uma mais funda do que as que feririam ela própria ou Maxwell, os dois desajustados que sempre estavam envolvidos em situações desagradáveis. ☬


- Amenartas, Lucian... vocês demoraram pra caramba, estavam fazendo o que, um tour? - apesar das palavras ácidas, a garota estava genuinamente grata pela presença dos dois ali. Ela franziu o cenho para Maxwell e rosnou num tom baixo para que apenas ele conseguisse ouvir. - Dá pra se controlar, Demônio Número 1? Tem uma pessoa aqui que não tem nervos para lidar com essa situação.
- Oh, simpática como sempre, Mel. - a mulher disse num tom meio alegre, contornando seu olhar para fitar Maxwell. - Olha, você tem uns amigos estranhos pra caramba. ♪

☬ Amenartas possuía uma cadência ritmada na hora de falar. Era como se cantasse, e talvez isso pudesse até ser proposital, mas o sotaque exótico que possuía era tremendamente natural a ela. Após ouvir o comentário de Lucian, ela andou tranquilamente até os quatro, a arma ainda apontada para Nathan. ☬


☬ Melissa ouviu o comentário de Prescott e trincou os dentes para ele. Era claro que, assim que a amiga soltasse-a, o garoto receberia uma surra... mas seria uma surra daquelas. ☬

- Me chame mais uma vez de vadia e vai ver como eu quebro todos esses seus dentes brancos, seu retardado de merda.
- Ora, ora... acalmem seus ânimos, teremos muito tempo para resolver essas pendências quando sairmos daqui... - a mulher virou-se em direção a Hanna. Ela aproximou-se cautelosamente da garota apavorada e tirou uma lâmina de dentro de suas vestes negras. Antes que agachasse para lidar com ela, no entanto, Ame suspirou. - Feche os olhos, criança.

☬ Assim que Hanna, custosamente, obedeceu-a, Nathan sentiria o celular estilhaçar-se entre seus dedos. A pistola estava mirando-o novamente, mais especificamente o bolso em que sua mão estava. Seus dedos ficariam intactos, não fosse os pedaços do aparelho destruído entre eles. Amenartas sorriu de canto e assoprou distraidamente o cano da arma, de onde saia o silenciador. ☬

- Não subestime meus olhos, queridinho. Sabe, ao contrário de Lu aqui, eu não pretendo matá-lo. Afinal tenho usos para você... e essa garota ficaria traumatizada se visse tal coisa. Mas te garanto que se você fazer mais um mínimo movimento para tentar fugir ou armar algo pra cima de nós, vou transformar seu corpo numa peneira, a começar pelo que tem dentro das calças. ♪ - ela sorriu docemente por baixo do cachecol e voltou a guardar a arma, confiando que Lucian manteria o rapaz em sua mira. Em seguida, empunhou a faca e cortou rapidamente as fitas que prendiam Hanna. - Acalme-se, vai ficar tudo bem agora.

☬ Ela guardou novamente a adaga e pegou a pistola, vasculhando com os olhos na sala a procura dos dispositivos que abririam as algemas de Maxwell e Melissa. ☬

- Que tal ser de alguma ajuda agora e fazer o favor de me dizer como liberto esses dois? Seria muito amável da sua parte! Eu prometo que farei o possível para evitar que Melissa quebre merecidamente a sua cara pelo rombo que fez no joelho dela.

- Ei... não fique prometendo essas coisas!
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MensagemAssunto: Re: VA-11 Hall-A Bar   VA-11 Hall-A Bar - Página 3 Icon_minitimeSex Set 29, 2017 6:00 pm

VOLTEI, SEUS LINDOS!!! Perdoem-me pelos posts meia boca, mas é que estou tipo, de cama :p

-Sim, eu mesmo. Sentiu saudades? -o justiceiro deu um minimo passo para o lado quando a bala de Ame passou zunindo para destruir o celular do Nathan, e ele ainda teve tempo de acenar ao rapaz desconhecido que sarcasticamente lhes dava boas vindas - Oh, obrigada, eu certamente aceitaria um café, se a ocasião fosse outra...
Lucian tirou um par de algemas do bolso, e com uma habilidade incrível, algemou Nathan com uma só mão, sem desviar a mira de sua cabeça por um segundo, enquanto respondia a Melissa com um encolher de ombros:
-Ame estava recolhendo recursos, acha que temos acesso disponível a explosivos assim? Você disse que se manteria longe de problemas que incluíssem levar tiros...
Por fim, ele fitou a menina horrorizada no chão, lembrando das informações que Ame lhe passara a algumas horas atrás. Quando pensou no que fariam com aquela doce e inofensiva garota, ele teve que se controlar para não estourar os miolos de Prescott...
-Como eu disse, considere-se com sorte. Por eu ainda acredito que você não tenha noção da merda em que está atolado... Só que aquela garota ali- ele apontou para Ame- ela trabalha com gente muito maior do que pode imaginar. Então, é bom que se comporte.
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MensagemAssunto: Re: VA-11 Hall-A Bar   VA-11 Hall-A Bar - Página 3 Icon_minitimeSex Set 29, 2017 7:41 pm

( Assim que arranjar um tempinho livre eu dou uma olhada online para dar uma olhada.
O Tongo é bom demais.
O canivete não tá com ele, óbvio. Deve estar onde as roupas dele estão, isso se não tiraram o canivete de lá claro :p )

- Deveria, assim já dá para ter uma ideia do que está por vir - A voz do rapaz estava começando a ficar diferente, era como se toda aquela animação de antes estivesse começando a se esvair. Estava tudo ficando previsível demais... entediante demais.

Maxwell estava morto. Ele morrera no mesmo dia que sua mãe, no momento que avistara o corpo dela com uma corda presa em seu pescoço, a ligando ao teto, era por ela que ele mantinha-se andando na linha do bem. No entanto, a morte de Gale Marie Watson afetara profundamente o psicológico de Maxwell ao ponto que se quebrara completamente. Ele fora uma pessoa boa durante um período de sua vida e  o que ganhara com isso? Nada. Absolutamente nada. Sua mente se revertera ao seu estado primordial, no qual ele era um ser da mais pura maldade e perversão. Fora um método de defesa que seu cérebro encontrara para que o jovem rapaz não enlouquecesse completamente e fora justamente por isso que Robin pedira ajuda a Hanna. A bondade dela lembrava-a muito de Gale.

Apenas ouvir o nome de Robin ser proferido fez com que os olhos do rapaz se abaixassem, ali estava um pedaço do seu passado que não precisava ressurgir naquele momento principalmente se fosse considerado a atual situação que ele se encontrava. Um choque de emoções era o que ele menos precisava naquele momento. A boca dele abriu-se e fechou-se novamente, ele queria falar algo para Hanna, provavelmente agradecê-la por ter fé nele, ou garantir que tudo ia ficar bem. Entretanto, ele não conseguia portanto a única coisa que saiu de sua boca foi um barulho estranho, era como se ele tivesse tentado falar um '' Ah '' e falhado no meio do caminho. A verdade é que naquele momento, Maxwell não sabia exatamente o que pensar.

Foi por isso que riu. Ele nunca se vira em uma situação como aquela antes, onde seu cérebro entrava em dúvida. Isso e o fator surpresa, é claro. Maxwell adorava ser surpreendido, porque isso raramente acontecia.


- Me perdoe, Mel, mas é difícil fazer isso. How does one control the Devil? - Ainda assim, ele inspirou profundamente e voltou seu olhar para Amenartas, com um pequeno sorriso - Estranho não. Único. E posso fazer o quê? A cara de medo do Prescott é impagável - Então os olhos azuis voltaram-se para Lucian - E eu faria o café, mas bom. Estou impossibilitado.

Now this! This is fun. Foi o que pensou Maxwell, enquanto um sorriso brotava em seu rosto.

( Perdão pelo post curto, mas vão começar a fazer umas coisas no meu quarto aqui e estão usando a furadeira então já viu. Dor de cabeça forte. )
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Hanna Blackwell
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MensagemAssunto: Re: VA-11 Hall-A Bar   VA-11 Hall-A Bar - Página 3 Icon_minitimeSex Set 29, 2017 8:35 pm

(Maninhaaaaa <3
Vei, fazer a Hanna tá complicado pra cacete - tão acostumada a fazer aquelas minas que riem na cara do perigo, tsc
Nem me fala, aqui tá o pessoal do bar ouvindo música no último furo e lá longe uns malucos de igreja evangélica berrando as músicas deles. u.u)

Hanna Blackwell não nascera para aquelas situações. Ela passara sua vida inteira sendo boa para as pessoas a sua volta, e sendo tratada bem por elas. Isso até sua mãe definhar... até que perdesse as forças para ficar feliz por si mesma e pelos outros. As marcas de suicídio em seus pulsos eram a prova da pior situação que já passara em sua vida, e de que ela podia dar a volta por cima...

A pior situação até aquela que vivia agora. Como alguém simplesmente passa por cima daquilo? Ela ouvia vagamente as coisas que aconteciam naquela sala estranha, os gritos, xingamentos, piadas e risadas macabras. Se ela sentia certo frio antes, agora sentia como se estivesse congelando... se afogando em um mar de caos e desgraça. Sim, ela tinha sido salva, mas... a que custo?

O que Nathan Prescott quisera fazer com ela? Ele quase a matara. Ela, que certamente fora a única pessoa gentil que tratara-o verdadeiramente bem em muito tempo, sem esperar nada em troca. Que tentara manter os ânimos controlados mesmo estando semi-nua e presa. Que pedira para que ninguém ali fosse machucado.

A garota tentara desviar-se de Amenartas quando a mesma aproximou-se dela para soltá-la. Ela não conseguia confiar tão facilmente. Se aquilo fosse uma marca encravada profundamente em sua personalidade depois da "traição" de Nathan ou se era apenas por seu estado debilitado, não dava para se saber. Ainda assim ela escutou as palavras da mulher e fechou os olhos. O barulho de algo se estilhaçando fez com que estremecesse e soltasse um grito agudo. Ela realmente tinha chegado ao limite do que conseguiria aguentar.

Mesmo após ter sido solta, Hanna não se moveu. Ela abraçou o corpo quase totalmente exposto e e deitou a cabeça sobre os joelhos, os longos cabelos ruivos tampando quase que por completo seu rosto. As lágrimas começaram a cair logo em seguida, enquanto a tremedeira ficava mais intensa. Ela provavelmente estava tendo uma crise por conta do estresse ou algo pior.

- Levem-me... levem-me embora desse lugar... por favor...

O modo como sua voz quebrava era o bastante para saberem que se ficasse mais alguns minutos naquele lugar, Hanna não suportaria.
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Nathan Prescott
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MensagemAssunto: Re: VA-11 Hall-A Bar   VA-11 Hall-A Bar - Página 3 Icon_minitimeDom Out 01, 2017 7:44 pm

[ Sem problema Isiszinha <33
DOISAJDIOSJA EU SINTO A DIFICULDADE DA AME EM FAZER A HANNA, achei que o ápice de inocência dos seus personagens era a Kit, mas a Hanna ultrapassa barreiras -q
Aliás, desculpem a demora pra postar, fiquei meio enrolada esse fim de semana  albino ]



Nathan deveria avisar seu mentor o mais cedo possível. Avisar que aquela Dark Room havia sido invadida, que haviam justiceiros(ou o que diabos fossem) na cola deles, que as três vítimas, inclusive a especial Hanna, estavam sendo resgatadas por pessoas que planejavam usá-lo para alguma coisa. Ele saberia o que fazer. Ele sempre sabia. No entanto, prestes a isso, foi como ter a maçaneta da única porta de saída simplesmente estourada por entre seus dedos.
A princípio ele mal acreditou. O estampido trincado e a pressão do tiro fizeram com que ele quase gritasse, mas nada saiu, engasgado com tanto choro engolido anteriormente. Ele rapidamente afastou a mão dali, o corpo entendendo mais rápido do que a cabeça o que havia acontecido. Não havia mais em seu bolso do quê uma bateria estourada e pedaços queimados do que minutos atrás era um celular da última geração. Ele verificou de forma palerma os dedos para ver se também não estavam feridos, mas tudo o que pôde perceber foi o quanto estava tremendo e suando frio. Seus olhos azuis mal puderam erguer-se de sua mão que logo tomaram o foco de uma algema que lhe entrelaçou com tamanha destreza que sequer sua imensa tremedeira atrapalhou o processo. Ele nunca pensou que chegaria a esse ponto.

- Ei, não! Me solte!- suplicou como se ainda tivesse alguma autoridade. Era difícil se desfazer da carapaça de richboy, certo?
É comum que todo bandido imagine o dia de sua morte ou da sua prisão, afinal, todo dia pode ser o último quando se vive tão fora das regras mais comuns. Se Nathan sonhou com isso alguma vez, ele nunca imaginara que a sensação da algema seria tão desesperadoramente mais fria do que sequer conseguira reproduzir em algum devaneio. Além do mais, todas as vezes que lembrava-se de algemas, pensava em Stan. E, pelo visto, aqueles dois não tinham nada a ver com o chefe de polícia...
Foram eles atraídos a Windfall por conta das garotas desaparecidas? Por conta do tráfico de drogas? Os dois?
Iriam eles interrogá-lo para desembuchar tudo o que sabia sobre o esquema, e que não era pouco? Seria o inteligente a se fazer.
O que adiantaria pensar sobre isso se ele estava algemado, de qualquer forma? Seu mentor tinha que saber, disso tinha certeza, como se fosse um código a cumprir em casos de emergência implantado em sua cabeça... ele tinha que pensar rápido.
Mas o aviso de Amenartas foi suficiente para que quaisquer pensamentos se auto-bloqueassem e se focassem apenas em "não virar uma peneira".  

- T-Tem um botão verde perto do computador... acione e as cadeiras vão ser liberadas. - ele disse como se estivesse com a língua queimada. Na verdade, o fato de estar soltando Maxwell e Melissa ainda fazia com que uma raiva infinita brotasse pelos cantos de toda a expressão borra-calças do Prescott. Ele realmente devia odiá-los do fundo do coração que palpitava sem parar em seus ouvidos agora.

Perto do computador - este devidamente bloqueado por uma senha - existia mesmo aquele botão, era visível até de longe, plugado na parede... logo ao lado da estante que continham os fichários grossos e vermelhos com os nomes de Maxwell, Melissa e Hanna.
O Prescott fitou as pastas de maneira angustiante, como alguém que vê algo valioso prestes a ser destruído e nada pode fazer. Ele sabia que logo elas seriam tocadas e vasculhadas e isso não parecia agradá-lo nem um pouco. O deixava cada vez mais assustado, na realidade...
Mas não mais do quê ouvir os suspiros de Hanna e então girar brevemente o rosto para fitá-la. Aquela visão foi mais do que ele poderia aguentar, dentre todas as outras coisas que estavam acontecendo desde que aquela maldita noite começara. Sua cabeça foi invadida por memórias distorcidas e Nathan não viu mais Hanna ali; mas a si mesmo, também semi-nu, com hematomas sangrentos por todo o corpo avermelhado como se a pele ardesse muito, numa posição fetal e extremamente encolhida no chão da sala da mansão onde morava em Windfall. Que sua família o odiava passivamente, isso não era segredo para ninguém que o conhecia. Isso ficava implícito em pequenos gestos e falas. Mas ninguém sabia quando o ódio deles, principalmente de seu pai, se tornava ativo e mordaz. Ninguém sabia o quanto aqueles espancamentos eram diários, nem mesmo sabiam sobre as sessões de molestamento, o quanto o abandono era constante e o quanto ser o desprezo da família era algo pesado demais para carregar nas costas.
Pessoas eram diferentes... se Maxwell já havia sido torturado pelo próprio pai e sobrevivido "mentalmente estável", capaz de controlar a si mesmo; se Melissa já havia sido chutada de famílias e mais famílias e isso nunca a abalara profundamente, aprendera a lidar com isso; se Hanna havia chegado ao fundo do poço para depois ascender mais forte, então Nathan não tinha conseguido a mesma sorte de nenhum dos três.  
Nathan Prescott se viu como alguém que não que fez todas as escolhas erradas... mas simplesmente não teve nenhuma para fazer.
Desde que havia nascido, sua vida era estritamente controlada por seu próprio sobrenome. Nada mais.
Diante daquela cena e de seus próprios pensamentos, a dor em seu corpo pareceu zunir muito mais forte e o garoto foi ao chão de joelhos.  
Queria dizer algo a Hanna, queria dizer algo... mas não se via no direito. Em frente ao estado de pânico da garota encolhida no chão, extremamente amedrontada, provavelmente com sequelas que levaria para o resto da vida...
Havia ele tirado a opção dela de escolher?
Havia ele se transformado no monstro que era o próprio pai?
Talvez as pessoas mais sensíveis dentro daquela sala fossem Hanna... e Nathan.
No entanto, alguns segundos de silêncio depois, as palavras de Lucian fizeram com que algo no Prescott o fizesse ter coragem(ou qualquer coisa parecida com isso) para fitar o outro nos olhos.

- Pessoas maiores? Heh... Este negócio é maior, cara, e v-vocês é quem não sabem o q-quanto...- se aquela frase queria parecer autoritária, a última gaguejada foi a cereja do bolo. Lucian estava certo. Nathan realmente não tinha ideia do tamanho da merda na qual estava inserido. Ele era apenas uma parte minúscula, insignificante, descartável do processo, mas era cego o bastante para sequer ver isso. Ou melhor, não querer aceitar isso. Ele não fazia ideia do quanto o que ele fazia machucava pessoas. Ele não fazia ideia do quanto havia machucado Hanna Blackwell. Nathan era mentalmente doente, afinal de contas. Talvez fosse nessas horas que todos deveriam lembrar disso. No entanto, o que ele disse a seguir pareceu conter o que restara de sua clareza mental:- Você faz alguma ideia do que aconteceu depois do nosso encontrinho no Ferro-Velho, Lucian...? Você acha mesmo que essa foi uma boa hora para aparecer e fazer sua entrada triunfal?

Riu, breve e dolorosamente, ao mesmo tempo que mais uma lágrima lhe escorria do rosto. E ele disse, mais seriamente do que achou que fosse capaz:

- Você pode me pegar de surpresa, mas é impossível surpreendê-lo. Vocês só acabaram de marcar a sentença de morte de todos aqui...
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Melissa Carter
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MensagemAssunto: Re: VA-11 Hall-A Bar   VA-11 Hall-A Bar - Página 3 Icon_minitimeSeg Out 02, 2017 9:46 pm

(Eu deveria ganhar um prêmio de interpretação por essa menina, omg. q A Kit é inocentezinha mas ao menos ela sabe se defender, a pobrezinha da Hanna é a vítima perfeita.
Gente, aquele momento que eu ia fazer uma piadinha falando que o Nathan era meio gay e sem querer descobri a identidade do homem que tava com ele na Dark Room. Ou acho que descobri... pelo menos faz sentido pra cacete na minha cabeça. o.O)

- Estou quase, quase tentada a dizer que sim. - Foi o que ela disse a Lucian, antes de franzir o cenho e revirar os olhos. - Eu sei lá, estamos falando da Ame. Pelo que sei ela pode andar até tirar uma ogiva nuclear do nada e explodir uma cidade.
- Oh, eu me sinto grata pela sua fé em mim, mas o governo ainda não inventou uma ogiva que coubesse em um dos meus bolsos... uma verdadeira pena. ♪
- Como eu ia dizendo... - Melissa continuou, sem se dar ao trabalho de questionar se Amenartas podia estar falando sério ou não sobre andar com uma ogiva nuclear do tamanho de uma bala nos bolsos. - A ideia era apenas me vingar de um certo bostinha, mas ele tem muito medo de encarar uma garota sem uma arma, e acabou que estava tentando raptar esses dois, então...
- Você acabou envolvida? Sério, há limites de quão azarada uma pessoa pode ser, Mel.

☬ Melissa revirou o máximo que podia sua mão direita para fazer um sinal ofensivo a Ame, logo após olhando de Maxwell para Lucian e vice-versa. ☬

- Okay, vocês querem que eu bote a mesa para os dois, acho que esse lugar muito confortável pra fazer um lanche.
- Oh, apenas deixe eles se divertirem. ♪

☬ Amenartas caminhou até o botão mencionado por Nathan e apertou-o, soltando imediatamente tanto Melissa quanto Maxwell. Ela parou seus olhos nos fichários e pegou os referentes àqueles três, pela sua expressão queria carregar mais, mas não seria muito funcional. Lucian estava com Nathan, ela teria de amparar Melissa já que a garota estava com o joelho estrupiado e ainda tinha Max e Hanna na equação. Lembrando-se da outra menina, o único artigo dos três, a mulher apoiou os fichários sobre a mesa de centro do local e caminhou até a mais nova. ☬

- Venha, eu vou levá-la para casa... - dito isso, ela ajudou Hanna a levantar. No entanto, assim que a ruiva ficou de pé, Ame moveu-se rapidamente e desferiu um golpe limpo e aparentemente indolor na direção de sua nuca, apagando-a de imediato. - Eu realmente sinto muito, mas não posso deixá-la ver o que há além daqui... sua mente não sairia intacta. - Logicamente ela estava falando mais consigo mesma do que com a garota, afinal esta fora colocada inconsciente. Apoiando-a para que não caísse, Ame olhou para Max e piscou os olhos brevemente. - Hum... você está se sentindo bem? Se estiver pode levá-la? Lucian está meio ocupado com o futuro saco de pancadas.

- Não tão futuro assim, já que você me proibiu de bater nele. - Melissa fez uma careta de desagrado profundo, tentando ficar de pé. O joelho incomodava pra caramba. Ela queria atirar aquela cadeira e todo o resto da mobília na cabeça de Nathan, mas não sabia se seria capaz.

☬ E falando em Nathan, o garoto estava mais uma vez falando coisas idiotas. Ela realmente não entendia como alguém podia ser tão cego, tão pateticamente manipulável. Mesmo com Hanna tremendo num canto minutos antes, o Prescott insistia em permanecer do lado daquela pessoa que quase fizera-o matar os três. Maldita obsessão, aquela porra de garoto só podia ser homossexual, pra ser tão passivo as ordens de um homem... ☬

☬ Espera... ela lembrara-se de uma brincadeira que Chloe fizera na lanchonete exatamente com esse mesmo teor. Sobre a afetividade que Nathan parecia ter com outro certo homem... seus olhos se arregalaram e ela puxou os cabelos negros para trás, mantendo a palma da mão direita na testa, enquanto a outra segurava firmemente a cadeira. Se ela estivesse certa... ela definitivamente não podia expôr sua desconfiança ali, ainda mais com as últimas palavras de Nathan. ☬


- Puta que pariu.
- É... eu to acostumada a ver você xingar, mas dessa vez foi um pouquinho mais preocupante. - Ame soergueu uma sobrancelha, então lançou um olhar de canto para Lucian. Eles estavam demorando um bocado lá dentro, aquilo era uma verdade. - Bom... que tal nós conversamos sobre sentenças de morte e afins na vã? Há muito a ser dito, e aparentemente nosso querido Prescott ainda não entendeu a condição dele... então vamos faz~e-lo compreender num lugar melhor. Embora eu esteja muito tentada a deixá-lo para que aquelas pessoas da Máfia o peguem...

☬ Claro que nem Melissa, nem Maxwell e muito menos o próprio Nathan estavam cientes de quem estava chegando a cidade. A Herdeira dos Lindbergs e o Cão de Caça dos Darkness tinham objetivos bem próprios em mente. Objetivos que incluíam pegar peixes pequenos como Nathan e picá-lo em pedacinhos bem pequenininhos, afinal ele não saberia dar uma informação decente sobre o que ambos buscavam. ☬
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MensagemAssunto: Re: VA-11 Hall-A Bar   VA-11 Hall-A Bar - Página 3 Icon_minitimeQua Out 04, 2017 9:59 pm

(Eu aqui coçando para criar a conta da Ly u.u)


-Um lanchinho seria ótimo,mas certamente não aqui...
Foi a última brincadeira de um Lucian que já perdia a paciência. Cada um naquela maldita sala estava tão destruído psicologicamente que era difícil dizer se algum deles voltaria ao normal um dia. Provavelmente não, e isso incluia ele próprio e Ame, que carregavam suas cicatrizes e tragédias também, moldados na desgraça igual a todos os outros... Então, quando o justiceiro agarrou as algemas de Prescott, o puxando para cima e olhando bem nos olhos lacrimejantes daquele marginalzinho safado, a voz dele pareceu ir além dos seus ouvidos, atingindo bem lá no fundo, como a unha que arranca a casca de uma ferida e ela volta a sangrar:
-Escute aqui: eu sei quase tudo sobre o que está acontecendo, muito mais do que você mesmo sabe. Eu sei do seu histórico, dos abusos e torturas, que você praticou ou sofreu. E eu não tenho pena. Sabe porque? Porque pena é o pior sentimento que se pode oferecer a outro ser humano. Você acha que tem direito de descontar a dor que sofre nos outros, que pode justificar os seus crimes pelos abusos que sofreu? Não, meu caro, não é assim que funciona. -ele puxou mais as algemas, obrigando o rapaz a por-se de pé- Entrada triunfal? Bobagem...Eu não estou aqui como um herói, afinal, não sou tão melhor que você. Mas, ao menos, eu tenho a dignidade de assumir os meus atos e tentar consertar os meus erros.
Ele apontou para a pequena Hanna, agora desacordada:
-Como você se sentiria, Prescott, depois que os membros dela fossem arrancados? Depois que não sobrasse quase nada, e o pouco que sobrasse fosse vendido para algum pervertido usar até que ela morresse? Você é esse tipo de monstro? Ou você é só um covarde na sombra de um monstro maior?
Lucian respirou fundo, por fim, a começou a puxá-lo para fora do aposento:
-Ele não duraria um segundo na mão da máfia, Ame... Olha o estado em que ele já se encontra...
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Maxwell Watson
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MensagemAssunto: Re: VA-11 Hall-A Bar   VA-11 Hall-A Bar - Página 3 Icon_minitimeQua Out 04, 2017 10:53 pm

Assim que foi libertado, Maxwell sorriu e levantou-se enquanto massageava seus pulsos. Para Lucian ele dedicou um breve sorriso, pois assim como ele o rapaz estava sem paciência para com Nathan, porém ele precisava segurar suas vontades pois duvidava que qualquer um ali aprovasse os atos que queria cometer contra o rich-boy. Ele coçou vagarosamente as suas costas, deixando suas unhas passarem contra a marca que havia ali, lembrar-se que tinha Servus Diabolis escrito em suas costas fez com que ele desse uma pequena risada nervosa, que tipo de servo do demônio se conteria naquele momento? Ora essa, ele deveria era tocar o foda-se e torturar Nathan como planejava, mas talvez ele realmente estivesse amolecendo, já que a única coisa que fez foi sorrir de uma maneira zombeteira para o rapaz, enquanto via Lucian erguê-lo.

Suas sobrancelhas ergueram-se minimamente ao ver a ação que Amenartas tomara, porém ela fazia todo sentido na mente do rapaz. Era óbvio para ele que a pobre Hanna estava prestes a quebrar, portanto apagá-la ali seria a ação mais certa a se fazer, por mais que ele duvidava que a garota fosse aprovar a porrada que tomara. Ele deu de ombros, conforme se aproximava da agora inconsciente Hanna e a erguia em seus braços.


- Consigo sim, não se preocupe - Ele deu um sorriso para Melissa, um que poderia ser descrito como infernal, no mínimo - Quando você for surrar ele, se não tiver no mínimo uma fratura exposta no corpo dele, você não fez o seu trabalho direito.

A crueldade de Max raramente surgia, por mais que ele constantemente brincasse com todas aquelas alegorias diabólicas, ele sempre escolhia o caminho do diálogo, acima de tudo. Sabia muito bem que por mais que ossos fossem quebrados, apenas palavras tinham o poder de destruir uma alma. Max precisava apenas de dois minutos para destruir as ambições e os sonhos de uma pessoa, desde que a conhecesse bem, é claro. A verdade é que ele poderia ser bem pior do que estava atualmente sendo, mas sempre se via obrigado a se conter para poder viver em paz. Ou o máximo de paz que conseguia.

- Espera, espera. É impossível surpreender esse cara, então? Isso quer dizer que ele sabia que os justiceiros aqui poderiam aparecer, certo? E ele ainda assim deixou que você cuidasse da nossa morte? - Maxwell riu, gargalhou incontrolavelmente - Ele deve ter considerado que eles poderiam matar você aqui mesmo e ainda assim mandou você vir. Caralho, você é tão dispensável que chega a doer! Eu realmente não acho que ele se importa com você, caso contrário não lhe mandaria para cá. The odds were not in your favor, Prescott.

Maxwell sabia bater onde doía, assim como sabia qual tom de voz ele deveria usar em cada situação. Ali, ele parecia estar claramente se divertindo com a desgraça de Nathan, e realmente estava, enquanto era possível notar que havia um certo respeito na sua voz, quando falava do homem que mandara Prescott ali. Porém, aquela última frase, carregava tanto desprezo pela burrice de Nathan que era como se o rapaz fosse algo que se prendera embaixo de seu tênis, algo que só estava ali para atrapalhar e era completamente inútil.

- O que foi? - Ele perguntou, olhando para Melissa.
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MensagemAssunto: Re: VA-11 Hall-A Bar   VA-11 Hall-A Bar - Página 3 Icon_minitimeQui Out 05, 2017 12:18 am

( A Ame falou pra pular a Hanna, já que ela tá apagada )
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MensagemAssunto: Re: VA-11 Hall-A Bar   VA-11 Hall-A Bar - Página 3 Icon_minitimeQui Out 05, 2017 2:02 am

[ Já tava na hora de alguém perceber que o Nathan é viadão APSKAPKSPAOSKAK
Ih rapaiz... vou falar nada se não é spoiler -q
Mas sinceramente não era uma coisa que tava lá tão escondida assim ADOASDJSAOIDJASODJA só digo uma coisa: tem mais treta envolvida por debaixo dos panos do que parece, BEM QUE O RICARDO PODIA VOLTAR PRO FÓRUM PRA ME DAR UM HELP Razz cyclops

E ISIS, DIVA, EU APOIO ESSA COCEIRA ]

Como um cachorrinho assustado, onde qualquer movimento brusco num ambiente cercado por inimigos pode ser sinal de extremo perigo, o corpo de Nathan teve um espasmo involuntário quando a tal Ame simplesmente desmaiou Hanna daquela forma. Ele vislumbrou de esguelha a garota desfalecer, a expressão ainda confusa, como se não pudesse entender naquele gesto o que todos entendiam; não a princípio, pelo menos. Ele só foi suavizar a expressão alguns segundos depois, concordando mentalmente que isso era o melhor para aquela menina...
Bem que eles podiam desmaiá-lo também...
Ou fazer melhor uso daquelas armas.
Sinceramente, Nathan estava chegando no ponto que "virar uma peneira"-essa frase ainda zumbia em sua cabeça- não lhe parecia um destino mais cruel do que o que o aguardava...
Se não ali com aqueles justiceiros
Com o homem de terno escuro quando o encontrasse novamente. Se é que ia, na verdade.
Não sabia dizer se tinha mais medo de vê-lo ou de não vê-lo nunca mais...

- Não... arrancar os membros dela? Vender Hanna? Você tá louco, cara...! Não! D-Do que você tá falando?!- ele parecia verdadeiramente perdido.
Será possível que Nathan de fato não sabia sobre aquela parte dos crimes?
Aparentemente não.
Quão ingênuo aquele menino conseguia ser?
Ingênuo o suficiente para matar sem saber...

- M-Mas você... sabe sobre... tsc.- a primeiro momento, ele pareceu meio pasmo com os dizeres de Lucian. Uma pontada de vergonha surgiu em seu semblante, um esgar desconfortável nos cantos de sua boca que diziam claramente o que ele estava pensando: que desgraça alguém saber de seu passado, do que lhe acontecia em casa desde criança. A humilhação era quase palpável no rosto do richboy, até que, repentinamente, os músculos rígidos dos lábios se deslaçaram num sorriso amarelo meio sangrento por conta da boca ferida. Ele baixou o rosto, sentindo a dor dos puxões de Lucian nas algemas, mas pouco se importava com isso agora.- É... você não sabe nada sobre mim. Como poderia, não é mesmo? Por favor, você acha mesmo que isso aqui é tudo sobre DESCONTAR EM ALGUÉM?!- ele cuspiu sangue no chão.- Seu imbecil escroto...

Aquele xingamento ficou no ar ao mesmo tempo que Nathan fitava agora de Maxwell para o justiceiro,então não se soube para qual dos dois aquilo foi direcionado ou se mesmo para ambos. No entanto, antes que pudesse revidar, ele ouviu todas as palavras de Watson e aquilo lhe marcou como uma broca penetrando seus tímpanos até atingir seu cérebro, embora a dor de verdade viesse-lhe do peito...
Será que ninguém naquela sala entendia?
Nathan era cego, completamente "burro" como eles estavam dizendo, sim... mas o que o fizera assim foi o puro amor. Se ele não queria aceitar que aquele homem não lhe dava a mínima, era porque, se ele aceitasse aquilo, isso o destruiria. Não restaria mais nada, simplesmente porque, em sua mente, não existia mais ninguém no mundo capaz de dá-lo o que aquele homem foi capaz de dar, embora fossem tudo grandes mentiras e manipulações. Nathan sabia. Ele tinha suas suspeitas, sabia que aquela conexão com o outro nunca tinha sido nada saudável... mas o que ele podia fazer? Abandonado por tudo e todos, sua salvação foi se apegar a primeira coisa boa que surgiu em sua vida, por mais que ela fosse uma completa farsa... isso já não era triste o suficiente?
Se Nathan tivesse mais suporte, mais ajuda, isso poderia ter levado um caminho diferente. É possível dizer que é justo odiar o que ele fez... mas é injusto odiá-lo.

- Vocês, vocês tem esse negócio de achar que sabem de tudo. Que entendem tudo. Parabéns, Mr.informações-infinitas e esse outro imbecil ridículo que fica se auto-proclamando demônio. Me poupe, Watson, seu puto, você nem deve ter lido a porra da fucking-holy-bible e fica aí querendo fazer cosplay de "anticristo"...- Nathan fez um esgar amargo que quase foi uma risada de deboche.- Você nem ao menos sabe o peso dessa palavra. Você não sabe como me dá náusea ver você se vangloriando de uma marquinha nas costas por aí... teu pai podia ter sido mais criativo. Que fucking história de merda a sua! Isso não dá nem pra um trash horror dos piores... você usa máscaras pra se socializar e se acha demais por isso, mas é incrível como precisa criar uma de fodão pra você mesmo tentar se entreter com o lixo que você é.

E falando e falando e falando... foi o seu jeito de, mais uma vez, negar a verdade.
No fundo, o Prescott nunca quis que ninguém morresse. Ele não teria coragem de matar nenhum daqueles ali presentes. Ele não fazia ideia do mal que estava causando...
Até onde sabia, até onde haviam lhe contado, seu trabalho era trazer as meninas até ali... ele não fazia ideia do que acontecia depois e tinha muito medo de perguntar.
Nathan deu de ombros, enxugou as lágrimas como pôde e o olhar que ele lançou na direção do "anticristo" foi o olhar de um deus impaciente do antigo testamento.

- Relax, dude... sua mãezinha pecadora vai estar posando pra mim no inferno quando nós dois formos pra lá.

Como ele sabia? Como Nathan Prescott fazia alguma ideia do passado sórdido de Watson? Talvez tivesse algo a ver com aqueles fichários vermelhos. Seus olhos se ergueram para Lucian novamente. Nathan já estava em seu limite. Já chega de ser sentimental, a única pessoa naquela sala que valia suas lágrimas agora estava inconsciente...
Ouvir aquilo tudo, pessoas opinando sobre si como se soubessem de seus sentimentos mais íntimos...
Não. Era óbvio que nenhum deles se importava.
Tão hipócritas.
Seriam os primeiros a crucificarem a si mesmos.

- Pois é, justiceiro... eu tentei avisar, mas teve um detalhezinho que você se ferrou. Watson está certo.- a seguir, ele falou num suspiro, enquanto era puxado por Lucian.- Ele sabe que vocês estão aqui.

Foi como o estopim do destino: de repente, as luzes brancas de toda a sala tão bem iluminada se apagaram de vez. Um alarme estranho soou. Luzes vermelhas de emergência se acederam e, na parede, projetado como um slide,, uma contagem regressiva surgiu.

00:00:10...

O bunker iria se auto destruir em 10 segundos.
Seria tempo suficiente para tirar todo mundo dali, a Melissa ferida e a Hanna desmaiada, Nathan algemado e mancando... e ainda levar as três pastas vermelhas?
Talvez eles tivessem que abandonar alguém e levar o restante, juntamente com as pastas cheias de informações que definitivamente ajudariam a saber muito mais sobre aquela organização criminosa e talvez até... em uma grande pista para encontrar Shadow.
Ou talvez eles só pudessem levar uma das pastas...
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