Assunto: Quarto da Romanova Sáb Dez 16, 2017 1:25 am
Um quarto com decoração simples, porém sonhadora e romântica. Luzes de Natal estavam dependuradas, bem como pequenas lanternas japonesas. Havia fartura de almofadas e um perfume gostoso no ar. Uma coleção de cristais estava sobre uma prateleira, e além disso também havia uma escrivaninha, um alto espelho na parede e um guarda-roupas recheado. Em uma das paredes maiores, uma pintura fresca era a reprodução do quadro “A Noite Estrelada” de Van Gogh. Pincéis e tintas ainda estavam ali, denunciando que a artista ainda estava por perto.
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Assunto: Re: Quarto da Romanova Sáb Dez 16, 2017 2:04 am
A garota de cabelos ruivos estava deitada mexendo no celular, quase afogada entre os vários travesseiros em sua cama, usando apenas um suéter bem fofo de tricô rosa chá com um gatinho branco e uma calcinha rosa bebê. Usava meias delicadas até o começo das coxas, onde a meia também imitava as orelhas de um gatinho.
Ela sorria ao conversar com a melhor amiga.
Nadia sorriu e aguardou a chegada de Courtney, observando os dedinhos ainda sujos de tinta pelo trabalho na parede. A música ambiente era baixa e bem agradável, e ela usou o próprio celular para regular o volume das caixinhas de música, aumentando um pouco.
Musica Ambiente:
Courtney Manson Estudante
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Assunto: Re: Quarto da Romanova Sáb Dez 16, 2017 2:48 am
Olá, amigo. Olá amigo. Isso é tosco. Eu devia te dar um nome. Mas para quê? Você só existe na minha mente. Temos que lembrar disso. Sempre. Merda. Isso está mesmo acontencendo, eu estou falando com uma pessoa imaginária. Tudo bem. Vamos com calma. O que eu estou prestes a te contar é um segredo top. Eu tenho uma amiga prostituta. Sim, e ela é minha melhor amiga. Não se sei se isso se deve ao fato de ser minha única amiga, mas eu gosto muito de estar com ela. E eu não gosto de estar com pessoas no geral. Eu dormi o dia inteiro e acordei no final da tarde com Nathan Prescott na minha porta para me trazer exatamente o que eu precisava: drogas. Eu queria usar porque hoje é um daqueles dias que eu acordo com uma sensação fria no estômago e vou vomitar no banheiro até ela passar. Isso se chama ansiedade, mas para as pessoas mais normais deve ser algo mais básico, como rotina diferenciada. Eu tenho algo para fazer hoje, o que sinceramente é novidade. Não é grande coisa... não para mim, pelo menos. Mas ainda me deixa nervosa. Nadia faz biotecnologia e nanotecnologia, eu faço mecatrônica. Nossos horários na faculdade são diferentes e, bem, eu devia estar indo cumprir o meu, que toda sexta-feira começa às 19:00. O sinal já tocou, mas eu estou diante da porta do quarto dela há uns dois minutos e meio. Ela disse que não estava afim de sair hoje. Mas eu queria perguntar se ela podi-...
- HEY! Hey, kiddo!
Oh não. Ele está aqui.
- O que você faz aqui, Charles?
Me arrependo de ter perguntado, mas não há como deletar a mensagem agora. São coisas que o aplicativo vida real não permite. Mas é muito óbvio, ele está saindo de um dos quartos do dormitório feminino. A essa hora da noite... e está com o zíper aberto.
- Oh, você sabe, comprando banana na feira.- ele sorriu sarcasticamente, se aproximando enquanto ajeitava seu colete de couro desgastado.- Vai ver a Nadia de novo? Vai reprovar matando aula assim. Mas quem se importa com isso, né? Ah... é verdade. Já faz algum tempo, muito tempo, que minha rotina inclui especificamente faltar às aulas de sexta-feira. Não pense que sou irresponsável, amigo. Eu só... bom, que desculpa eu posso dar?
- Não uma das melhores. Na verdade eu só pensei em te lembrar o que temos hoje de madrugada, kiddo'. Duty calls! Não esqueça. Leve quem tiver que levar, mas esteja lá. Ou quebro sua perna... brincadeira.
Ele sorriu e se foi pelo corredor, tirando cigarros amassados do bolso como ele sempre os mantém e isso é meio nojento.
Courtney não havia se demorado a sair de seu quarto e dirigir-se ao de Nadia Romanova. Já fazia mais de dois minutos e meio que ela estava parada ali e, sorte que não havia ninguém no corredor, pois seria no mínimo cômico se alguém a visse falando sozinha. Depois que sua alucinação se foi tão real como veio, ela suspirou, voltando-se à porta. Manson era franzina e aquele casaco preto com capuz duas vezes maior que seu corpo só acentuava ainda mais esse aspecto na menina. Ela nunca tirava aquele casaco. Ou aquela mochila preta das costas. O resto de seu visual geralmente também sempre se resumiam a um jeans e um tênis surrado. Pouca coisa mudava vez ou outra ali. Seus cabelos, moldados num corte channel e extremamente loiros, estavam embaraçados, mas de tão lisos que o eram aquilo era quase imperceptível. Numa de suas mãos enfiadas dentro do bolso do moletom, ela apertou o saquinho de "balas" que trazia consigo. A outra mão ela ergueu, e deu apenas um toque na madeira, passando a apenas aguardar em seguida, em silêncio.
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Assunto: Re: Quarto da Romanova Sáb Dez 16, 2017 3:22 am
“TOC!”
Romanova se levantou com um susto, e tirou a mão de dentro da calcinha rosa bebê, puxando um lenço da cabeceira e limpando os dedos nele. Ela chegou rápido.
Descendo da cama um pouco alta para os seus 1,59, ela praticamente borboleteou até a porta e a abriu, vendo a garota sempre tão distante e um pouco Sombria no meio da escuridão do corredor. A ruiva sorriu e foi até a amiga, cumprimentando-a com um selinho longo, fazendo as mãos deslizarem levemente sobre os seios da dela. Aquele era o cumprimento usual de Romanova, embora só usasse com clientes bons e antigos e sua melhor amiga no mundo.
Se a raposa de Antoine de Saint-Exupery estiver certa, ela havia encontrado sua rosa.
Nadia a puxou para dentro e fechou a porta.
- Você não demorou nada. Já estava aí na fora o tempo todo? Quando for assim, tem que me avisar, Court. Não gosto de deixar você esperando.
Nadia se jogou de bruços na cama, a única superfície sentável do lugar, fora uma poltrona amontoada de roupas e materiais de pintura. Cruzou bem as pernas tentando ignorar aquela sensaçãozinha que constantemente a incomodava.
Courtney Manson Estudante
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Assunto: Re: Quarto da Romanova Sáb Dez 16, 2017 4:19 am
Eu não estava esperando isso. E eu sei que nem você estava, não é? Na verdade eu estava, mas eu nunca estou pronta por mais que pense que estou. Isso costuma acontecer muito quando estou com Nadia. Não é desconfortável. Não é ruim. É o que ela é e eu amo ela. Ah, na verdade, ela tem um gosto muito bom. Queria que você pudesse provar. Ela provavelmente também iria querer.
As grandes pálpebras de Courtney se fecharam quase que imediatamente com o selinho, o qual ela retribuiu meio atrasada, mas o fez, terminando-o com uma breve mordida no lábio inferior da ruiva ao mesmo tempo que seus tênues dedos deslizavam por seus fios laranja. O toque em seus pequenos seios fizeram com que Manson se arrepiasse completamente e Nadia pudesse sentir o que se enrijecia instantaneamente logo abaixo de seu tato.
Nunca questione a utilidade de um casaco, amigo. Eu realmente não gostaria de estar mais exposta que isso... não enquanto essa porta ainda está aberta. Já se sentiu assim? Como se quisesse, mas não soubesse se devia. Eu me sinto assim vinte e quatro horas por dia... mas Nadia faz tudo parecer mais simples de decidir entre essa corda bamba. Então eu sei que está tudo bem se nós quisermos juntas.
- Desculpa. Eu devia ter dado mais um tempo, na verdade.- ela olhava para o lenço que vira sobre a mesa de cabeceira, já aparentemente suspeitando de sua utilidade.
Courtney pôs sua mochila ao pé da poltrona antes de se sentar na cama juntamente com Nadia. Na verdade, a menina escalou a cama, engatinhando de forma hábil sobre o colchão. Apesar de não parecer esse tipo de garota, Courtney sempre praticou balé desde criança e a flexibilidade de suas juntas era algo fenomenal.
- Ou não, porque posso divertir você tanto quanto.- ela disse, sentando-se ao lado de Nadia, trespassando cada perna para seu lado oposto, numa posição de borboleta que para ela era mais confortável, embora parecesse exatamente o contrário disso. A loira retirou o saquinho que guardava no bolso do moletom e o estendeu para Romanova. Haviam pílulas. Um monte ali.- Quer falar sobre o cliente de merda? - seu tom de voz era manso e quase monótono, como sempre.
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Assunto: Re: Quarto da Romanova Sáb Dez 16, 2017 4:58 am
Ao ouvir a proposta, aquela sensaçãozinha a fez sentir um calafrio. Ela girou o corpo na cama, com um sorrisinho no rosto e os braços para cima, e acabou por ficar numa posição na qual seu suéter subiu quase que completamente, parando a meio caminho de expor seus pequenos seios. Aquilo era normal para as duas. Melhores amigas sempre faziam aquilo juntas. E Court era tão, tão linda...
- Eu sempre prefiro com você. - ela disse, com sua voz baixa e um pouco tímida.
Os olhos da garota brilharam quando viram o saquinho, e ela de colocou de quarto para alcançá-lo, o suéter ainda não completamente no lugar.
- Esses são os melhores, Court! Onde conseguiu? São os meus preferidos... - ela falou, observando os pequenos comprimidos em forma de coração, com alguns dizeres escritos neles, imitando doces normais*.
- E se a gente dividir esse? - ela colocou um sobre a língua e aproximou o rosto do da amiga. O doce derretia fácil na boca, especialmente se houvessem duas línguas dividindo.
*O doce em questão são os Sweethearts, doces vendidos mais ou menos na época do dia dos namorados, e contém mensagens escritas neles como “Be mine” ou “Kiss me” ou “Let’s get Busy”.
Courtney Manson Estudante
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Assunto: Re: Quarto da Romanova Sáb Dez 16, 2017 5:59 am
As grandes bolas azuis que eram seus olhos acompanharam os movimentos de Nadia por inteiro, indo dos dedos de seus macios pés até a extremidade da ponta de suas mãos esticadas, mas suas íris foram forçadas a voltar meio caminho e se fixaram no ponto que a barra de seu suéter havia parado. Até mesmo para Courtney que poderia ser tudo, menos sexualmente depedente, era difícil evitar que seu próprio corpo não acabasse correspondendo por si só. Até porque ela não queria evitar. Sempre começava com pequenos gestos. Sua língua inconscientemente umedeceu seus lábios e seus dedos apertaram o interior dos bolsos de seu moletom, e ela somente ergueu o olhar daquela região quando Nadia falou. E Courtney sorriu-lhe sutilmente. Sua expressão era algo meio congelado.
- Eu também. Com você.
Eu gostaria que ela não tivesse que se submeter a coisas como "clientes de merda". Eu não posso realmente imaginar o trauma que isso poderia causar a alguém por si só, mas Nadia sempre tem um brilho nos olhos quando fala de cada um deles, então eu acho que ela não os odeia. Nenhum deles. É como se não fosse só por dinheiro ou pelo corpo, ou como se o corpo foi mais do que só isso. Se você gostaria de traduzir o que eu estou falando, amigo, eu simplifico: Nadia tem problemas. Ela é tão traumatizada que sua mente transformou o choque num vício. Talvez fosse o único jeito de fazer parecer aceitável. Eu gostaria de saber o que a fez crashar, mas encontrar o bug e lidar com ele são duas coisas totalmente diferentes... então eu deixo que o bug de Nadia lague meu sistema.
- Um cara vende por aqui. Ele é gente boa, embora quase ninguém ache isso. Ele consegue todo tipo de parada que você quiser. E eu peguei essas especialmente pra você. Pra nós.- ela sorriu, vendo que, a seguir, a ruiva colocava o "doce" na boca.- Eu sabia que ia gostar.
Mesmo depois de um ou dois segundos de hesitação diante da imagem tentadora de Romanova com a boca entreaberta daquela forma, Courtney aproximou-se de Nadia também, encaixando os finos lábios aos carnudos dela. Seus pequenos braços - que pareciam mais encorpados só por conta do tamanho do casaco - passaram pela cintura da amiga, deslizando por seu corpo da mesma maneira que sua língua deslizava pela dela e, no momento que suas mãos invadiram o pouco do suéter e se fecharam em seus seios, sua língua dissolveu o doce até quebrá-lo e Courtney arrancou metade dele para si, alojando-o debaixo do músculo completamente úmido. Ela se afastou lentamente, uma linha de saliva se esticando quando seus lábios desgrudaram até romper sujando o queixo fino de Courtney.
- Você sabe... que é perigoso tomar decisões sob efeito de ecstasy.-ela inclinou a cabeça, sem retirar as mãos de onde estavam.- Quem vai pedir a batata com cheddar depois?
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Assunto: Re: Quarto da Romanova Sáb Dez 16, 2017 10:45 am
Ser tocada, ser desejada, ser excitada era um vício. Sexo. A garota tinha uma personalidade tão doce e mansa que nem parecia ter uma necessidade tão grande de sentir prazer através de um ato sexual. O toque de Courtney fez seu corpo reagir da mesma maneira que o dela, enrijencendo-se sob os dedos pálidos.
Spoiler:
Somados ao beijo molhado e sensual, Romanova sentia o sangue fluindo para sua feminilidade, e quando o beijo se quebrou, ela tombou a cabeça para trás, com um lento ronronar. Seus braços estavam apoiados nos ombros da amiga, e suas pupilas se tornavam lentamente maiores, não se sabe se completamente por conta do rápido efeito da droga ou da libido.
A natureza inebriante do prazer havia se apresentado a Romanova em uma idade muito jovem. Os traumas? Demais para se listar. É o que se ganha sendo de família pobre e abusiva na Rússia. Seu jeito escapista fez com que ela buscasse abrigo em alucinógenos, sedativos e sexo. Muito, muito sexo. Ela era uma prostituta de luxo, e tinha essa profissão por dois motivos: pagar sua faculdade e ser paga para fazer o que mais gostava.
Nadia sorriu com a pergunta da amiga.
- Oh fuck it. Just fuck it.
Era uma resposta ou um pedido? De qualquer forma ela se deixou cair na cama macia, esperando que Court viesse junto, para cumprir o que prometeu.
Courtney Manson Estudante
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Assunto: Re: Quarto da Romanova Sáb Dez 16, 2017 7:16 pm
Fuck it. Dizer isso é libertador, mas na língua de Nadia ela está me propondo um desafio, o qual se resume justamente a isso: se libertar. Desativar meu antivírus, meu firewall, toda a máscara que eu levei tanto tempo para construir. De certa forma o pane que ela provoca no meu sistema me faz esquecer do esc ou do ctrl + alt + del. Eu não quero consertar seu bug... porque você tem que entender, amigo, Nadia é o tipo de sistema que não sobreviveria sem ele. Eu posso lagar e depois me recompor, reiniciar, já ela precisa estar constantemente sob o efeito desse glitch ou seu software poderia morrer de vez. É como um HD arranhado por uma grande porrada na CPU, ou você se adapta a ele ou o joga no lixo. Eu estou falando muitos termos técnicos e acho que estou me perdendo, isso é... efeito do "doce" corrompendo meu sistema... estou perdendo o controle... e Nadia é a única pessoa que faz um tilt parecer extremamente agradável. Minha mente está l3nt4m3nt3 desligando e não importa o que eu aperte no teclado nesse momento, meu sistema não corresponde a outra coisa que não seja ela agora... Fuck it. Glitch Art.
Courtney agarrou os próprios sapatos e, um a um, atirou-os para longe. Suas proteções de silicone se fizeram à mostra, bem alocadas em seus pés, enquanto ela desabotoava sua calça jeans e deixava-a escorrer para baixo, terminando de puxá-la quando seus tornozelos foram cobertos.
Toe Pads:
Ela jogou o jeans em algum lugar com certa urgência, o que acarretou em algum objeto sendo derrubado da mesa de cabeceira, provavelmente o celular de Nadia que caiu sobre o macio carpete no chão, afinal, no segundo seguinte, a música que tocava parou completamente, mas Courtney não se importou, porque uma outra se deu início logo depois:
+18:
Apenas com seu grande moletom cobrindo-a até um pouco acima dos joelhos, ela ajustou-se no meio das pernas de Nadia, deitando seu corpo sobre o da amiga ao mesmo tempo que suas mãos iam de encontro aos seios dela novamente, apertando-os levemente e repetindo o gesto em pequenos intervalos de tempo enquanto aproximava-se dela para mais um beijo molhado. O doce já havia derretido abaixo da língua de Courtney e esta simplesmente pareceu sedenta demais para explorar cada canto da boca da amiga até decidir que também queria sentir o gosto do que estava além. Com um rastro de saliva, a menina deslizou a língua pelo queixo da outra até chegar em seu pescoço, onde ela atribuiu ali beijos e mordidas completamente úmidos, sua respiração acelerada batendo muito perto do ouvido de Nadia. Mas ela parou de repente. Com um estalo de língua que quase ecoou pela repentina paralisação de gestos e suspiros, a voz da loira soou ali, ainda bem perto do ouvido da outra:
- I'm fucking it.
Com uma mordida sútil no lóbulo da menina, Courtney deu continuidade aos beijos numa trilha que só descia, até que suas mãos puxaram a barra do suéter da ruiva, arrancando-o dela com cuidado. Sua boca tomou o lugar que antes seus dedos dominavam e, um a um, ela mordeu e lambeu os pontos rosados de seu busto agora exposto ao mesmo tempo que suas pequenas mãos desciam perigosamente para a calcinha rosa bebê...
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Assunto: Re: Quarto da Romanova Sáb Dez 16, 2017 8:45 pm
Glitch Art.
Ela amava o jeito que Courtney respondia ao prazer. Adorava vê-la ignorando as proporções, o realismo, a simetria e se entregar ao abstracionismo. Tudo era cores, formas, sentimento. Tudo era arte, cada centímetro do corpo da loira que era levemente arranhado pelas unhas claras de Nadia respondia arrepiando-se, e as duas lentamente se tornavam as partes de uma mesma escultura móvel de carne, excitação e euforia química.
Romanova virou os olhos para a parede recém pintada enquanto Court a tocava e beijava sempre tão delicadamente, como se soubesse exatamente onde e como pintar seu corpo com a saliva de sua língua. Era como se a pintura começasse a se mover, girando e espiralando, porém ela logo via sinais de lag, como se sua tela clássica fosse um dos espelhos negros dos telões de cristal líquido e estivesse falhando levemente. Ela sorriu. Era o efeito de Court no seu mundo, na sua arte.
+18:
Romanova sorriu ao ouvir o sussurro ao pé do ouvido. Sentir aquelas sensações era a melhor coisa do mundo. Ela faria o que quer Courtney quisesse depois daquilo. Tendo o suéter retirado, ela acariciou os cabelos retos e louros da amiga enquanto sentia um prazer indescritível conforme ela usava lábios e línguas para enrijecer ainda mais os picos de seus seios. Sentindo as mãozinhas curiosas, ela abriu melhor as pernas, e colocando uma mão sobre a da loira fez com que ela sentisse sua umidade mesmo através da renda cor de rosa. Guiando o dedo médio da amiga, ela desenhou uma linha sobre aquela parte de seu corpo, tombando a cabeça para trás ao sentir como se um choque bem leve houvesse partido dali e se expandido pela superfície da sua pele. Mesmo através do fino tecido, ela estava molhada e quente, pronta, sempre pronta.
Ela segurou o rosto de Courtney com uma mão para observar seus traços por um momento. Os olhos, grandes como bolas de árvore de natal, num azul quase atômico, cerúleo, rodeado de cílios escuros e grossos. A boca, vermelha como uma papoula, uma cujo ópio era altamente intoxicante e viciante.
Romanova deslizou suas mãos e também puxou o suéter da amiga para cima, para livrá-la dele. Enquanto subia o tecido de lã, os seios de Court ficaram bem à altura de sua boca. Ela os pegou e apertou, um pouco menos delicadamente do que ela havia feito, e sugou de seus bicos como uma criança sedenta. Ela terminava sempre com uma leve mordiscada.
Courtney Manson Estudante
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Assunto: Re: Quarto da Romanova Dom Dez 17, 2017 4:51 am
+18:
Courtney sempre foi muito realista, mas isso significava que ela sempre estava em confronto, porque ela não sabia se estava contra ou a favor da realidade. Essa simples palavra era suficiente para privá-la de seu sono por dias e dias. Quão realista uma pessoa que é enganada pelas próprias alucinações consegue ser? Ou poderiam suas alucinações serem tão reais simplesmente porque ela acha que elas são? Ninguém poderia saber, porque ninguém as vê e ninguém sabe que Courtney as tem. O fato é que, quanto mais estava prestes a tocar a realidade, mais ela escapulia de seus dedos e mais Courtney era apenas vítima do que ela achava que podia controlar. Do que as pessoas acham que podem controlar.
No entanto, com Nadia, naqueles momentos... não tinha mal algum. Porque controle era a última coisa que ela precisava ali.
Ter minha mente desligando costuma me lembrar de uma coisa, como o protocolo de alerta do sistema que mostra a mensagem "um programa está impedindo que o Windows desligue" na tela azul, então eu tenho que clicar em forçar o desligamento. Esse programa é ele. Ele sempre está lá quando não devia estar, quando eu tento fechar as abas, encerrar os aplicativos. C̷̤̙̾̿ḫ̴͙̒̓a̴̩̍r̵̭͘l̴͎̤̃͊e̶͕̻͘s̵̡͖̋̊ sempre teve algo contra eu usar drogas. Ele sempre teve algo contra Nadia também, embora ele raramente admita, eu sei que tem. Já me disse que ela costuma me desviar dos meus objetivos, mas eu sei que ela só costuma me desviar dos objetivos que ele quer pra mim. É, eu sei, meu ex-namorado não devia ditar as coisas que eu faço, mas nós ainda temos uma ligação: trabalhamos juntos. Somos dois vigilantes hackers e, algumas vezes, ele parece depender muito disso. Mas eu sei que não deveria viver só disso. E Nadia, amigo, é a parte da minha vida que esculpe o meu outro lado. Aquele por cima da máquina que eu sou. Aquele mais humano. Eu acho que talvez eu precise desse bug tanto quanto ela.
Suas pupilas dilatadas estavam enxergando o corpo de Romanova irradiar, como se sua pele alva fosse uma porcelana brilhosa e seus fios ruivos o próprio fogo. As cores de tudo ao seu redor tomavam teor neons e pareciam se mover, como se até mesmo as paredes respirassem ofegantes juntamente com as duas. Nadia abaixo de si tinha uma luz própria vinda do corpo, como se ela fosse pintura ainda fresca. Courtney podia ter os dedos hábeis de uma veloz digitadora, mas naquele momento sentia como se pudesse usá-los para esculpir as melhores feições na obra de arte que Nadia Romanova era. E assim ela o fez. Quando sua mão foi guiada, ela manteve o dedo médio circundando aquela área, fazendo com que a umidade se espalhasse por ali ainda mais como uma artista amadora brincando com guache, até que ela finalmente tocou-a bem no centro ainda por cima da renda. O calor que dali emanava acariciou seu tato por um momento antes que ela iniciasse uma massagem naquela região, tomando rumos circulares que pareciam não parar de aumentar a velocidade até que seu casaco fora puxado de si. Ela precisou erguer as mãos para que a roupa saísse de seu corpo que começava a esquentar como se cozinhasse e sentiu que algo ainda mais quente abocanhara a região exposta. Seus seios eram pequenos, cabiam na palma da mão assim como couberam perfeitamente na boca de Nadia. Court arfou ao toque molhado, os olhos se fechando, permitindo-se sentir tudo o que a talentosa língua da ruiva conseguia fazer, provocando arrepios ainda mais violentos por todo o seu corpo. Suas mãos escorregavam pelos cabelos de Nadia e por um momento a menina loira de olhar tão misterioso pareceu domada. Ela estava entrando em pane e estava adorando isso.
Tudo o que restara em seu corpo fora a calcinha bege que encaixava-se no meio de suas pernas e em sua fina cintura. Numa pausa depois de mais uma mordiscada em seus seios que fez suas costas quererem arquear de prazer, suas mãos sedentas voltaram a descer pelo corpo da amiga, mas dessa vez a própria Courtney as acompanhou, recuando por entre as pernas de Nadia, mas se a amiga achou que ela fosse permanecer ali, surpreendeu-se quando a pequena e flexível menina passou displicentemente uma de suas pernas por cima do corpo deitado da ruiva, sentando-se sobre seu peito levemente, virada de costas para ela. Mais uma vez, Courtney deitou o corpo sobre o da amiga e, com total liberdade para o movimento, seus dedos afastaram a calcinha cor de rosa para o lado até que encostassem sobre a umidade. A loira olhou por cima do ombro, apenas para ter a visão de seu próprio quadril tão próximo do rosto de Nadia e pareceu gostar do que viu na expressão da ruiva, porque ela sorriu, virando-se novamente para que, sedenta, enterrasse seus lábios nos novos lábios da amiga.
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Assunto: Re: Quarto da Romanova Dom Dez 17, 2017 1:26 pm
O Rapto de Prosérpina, Gian Lorenzo Bernini, 1621-2, em mármore branco. A genialidade do escultor permitiu definir dedos que pressionavam contra a carne, como se fossem duas pessoas reais apenas cobertas com tinta branca. Romanova apertou as coxas de Courtney como se fosse o próprio Hades, enlouquecido pelo desejo que lhe consumia. Sua Perséfone sabia muito bem como lhe fazer ir aos Campos Elisios.
+18:
A ruiva deixou-se sentir o primeiro beijo entre oa lábios da amiga e os seus, sentindo a umidade da língua de Court pincelar com delicadeza sua tela mais fresca. Ela deixou um longo gemido escapar de sua garganta, e tremeu, o corpo respondendo vigorosamente a todas aquelas sensações.
Por sua vez, Romanova quis retribuir o favor, e, puxando a calcinha dela para o lado, delicadamente lambeu o fluido que brilhava ali, se deliciando com cada gota. Com as mãos, ela afastou os lábios e a língua fez caminho, penetrando-a sutilmente. Descendo um pouco, o músculo alcançou a parte tão sensível, e a ruiva brincou com ele antes dos lábios o envolverem com um movimento de sucção.
De vez em quando, ela precisava parar e soltar alguns suspiros arfantes, pois o trabalho da amiga em sua própria fonte era magistralmente executado. Ela já sentia o relaxamento dos músculos de seu corpo, e sua mente orbitava, o clímax cada vez mais próximo.
Courtney Manson Estudante
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Assunto: Re: Quarto da Romanova Seg Dez 18, 2017 1:18 am
+18:
Havia algo muito mais forte sobre provocar prazer em Nadia que refletia de maneiras excepcionais em Courtney, como se as sensações fossem catalisadas pelo corpo da amiga abaixo de si, formando um fluxo entre ambas as peles e ela própria pudesse sentir tudo. Seus circuitos estavam ligados e agora funcionavam juntos com um só objetivo. Com o retorno dos estímulos que distribuía por toda a extensão do mulheril, ela mesma sentia-se umedecer, o prazeroso tilt escorrendo por entre suas coxas fortemente apertadas pelos dedos de sua parceira, e a loira estava adorando cada segundo disso.
No momento seguinte, foi como se cada segundo prolongasse uma eternidade, porque as sensações eram tantas e todas indescritíveis que Courtney não achou que elas poderiam caber em tão curto espaço de tempo. Ela sentia a língua forçar entrada e inconscientemente seu sistema correspondia sem que ela mesma notasse, desabrochando a passagem, desativando as barreiras. Ela gemia e estes sons eram altos, crescentes e ofegantes, a vibração de sua voz súdita batendo contra a pele úmida de Nadia, como se ela tentasse calar-se ao encobrir seus lábios com os lábios completamente molhados da amiga.
Quando a sucção veio, no entanto, houve um espasmo involuntário que a fez erguer a cabeça, arqueando suas costas pálidas de maneira sensual, um ganido contido ecoando no plano de fundo quando ela mordeu o lábio inferior com força. Ela viu o quarto ao seu redor tornar-se todo sépia, as cores neons simplesmente esvaindo, seu sistema estava desligando lentamente e isso era muito, muito gratificante. O programa de Charles não mais atrapalhava seu processador, não arranhava seu disco rígido, tudo estava exatamente pronto para aproveitar o grande esfriamento da CPU, mas Courtney segurou aquela tela um pouco mais.
Com o dedo indicador e o médio úmidos, ela penetrou, muito delicadamente, aquela entrada que parecia aguardar tal coisa a todo momento e sentiu preencher-se com o calor de Romanova. A loira abaixou o rosto novamente, dessa vez para iniciar um movimento de sucção que intercalava com um de vai-e-vem com seus dedos. Ela só desligaria quando Nadia largasse seus pincéis e derramasse seu fluído pigmento.
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Assunto: Re: Quarto da Romanova Seg Dez 18, 2017 2:26 am
+18:
Nadia arfou e soltou um longo gemido quando sentiu os dedos da amiga deslizando para dentro dela. Sim. Era aquilo que ela queria, o que ela precisava. Fingerpainting.
Ela se contorceu sob Courtney, apertando mais a carne dela. Afinal, enterrou o rosto na amiga, e deu alguns tapas nas nádegas da mesma, deixando para trás marcas vermelhas de seus dedos. Afinal espelhou a ação de Courtney e deslizou seus dedos para dentro dela, a lubrificação natural da loira misturada à sua saliva escorrendo pela extensão dos dedos de unhas curtas.O barulho da umidade no movimento de vai e vem, friccionando cada vez mais rápido tomou conta dos ouvidos de Romanova, como se fosse um instrumento exótico. Ela somou o movimento dos dedos a pincelar o clit de Courtney muito levemente com a ponta da língua.
Ao mesmo tempo sentia a intensidade do toque da amiga em seu próprio interior, sua mente lentamente se entregou à música, ao prazer, ao sexo, ao desejo, a Courtney. Era como se tudo estivesse distante e elas estivessem flutuando em um céu azul de nuvens brancas. Ela sentia o coração batendo em sua vulva, suas paredes se contorcendo ao redor dos dedos de Court.
Ela ouviu o relaxante som de mil cítaras, e o relaxamento completo de seus músculos. Sentiu que cabelo e seu rosto se derretiam, como uma pintura surrealista de Salvador Dalí. Nirvana. Ela voltou lentamente ao mundo real, ainda friccionando o interior da amiga e agora sugando seu clit com vontade. Seu coração tentava se regular, e ela queria estar alerta para perceber o orgasmo de Court. Eles eram sempre tão lindos. Seu rostinho ela teria que perder dessa vez, pois ainda estava entre suas pernas, mas os deliciosos gemidinhos que ela soltava não tinham preço.
“Shut down, Court.” Ela pensou, sorrindo. “Eu adoro quando você se desliga.”
Courtney Manson Estudante
Mensagens : 9 Data de inscrição : 15/12/2017 Idade : 24 Localização : Na rede
Assunto: Re: Quarto da Romanova Sáb Dez 23, 2017 1:59 am
+18:
Ela sentiu que Romanova vertia sobre seus dedos, sobre seu rosto, sobre sua língua e fez o possível para devorar o orgasmo da amiga como se este fosse tão estimulante quanto o doce que haviam tomado. Lentamente, só depois que Nadia aquietou o próprio corpo, a loira removeu os dedos que a preenchiam, mas não teve exatamente tempo para fazer mais com eles do quê apertar a colcha da cama, as pequeninas mãos se apoiando em ambos os lados do corpo da ruiva quando esta se concentrou em arrancar de Manson o tão esperado clímax.
Courtney sempre teve a peculiar mania de resistir. Ela resistia até o último segundo, como se tivesse medo de desligar, como se receasse gastar toda sua bateria, mas Nadia sabia bem como fazê-la se deixar ir. Não houve como resistir, nunca havia essa opção na aba quando se tratava de Nadia Romanova. E então aconteceu. Aquele velho incômodo, aquele que ficava no canto, aquele peso que era Charles quando sua área de trabalho ia apagando-se em preto e branco... Finalmente sumiu. A loira deitou o corpo sobre o da amiga, arqueando ainda mais o quadril, o rosto com a bochecha apoiada nas coxas da outra enquanto um gemido forte lhe era arrancado da garganta. Espasmos involuntários tomavam seu corpo e ela fechou os olhos com força... tudo estava negro, apagado. Tudo estava muito confortável...
Com o pouco de força que ainda lhe restava nos músculos totalmente relaxados, ela desprendeu-se de Romanova, apenas para cair como uma boneca de pano esgotada ao lado da amiga, deitando-se de barriga para cima, fitando o teto com olhos nublados como se visse além do concreto e muito, muito além...
- Isso foi...- ela sorriu. Um sorriso realmente doce... tão raro naquelas feições pálidas.- Extraordinário, Nadia.
Seus suspiros ainda eram altos mesmo segundos depois. Sua respiração ofegante tomava lugar da música que chegava ao fim. Ela achou que podia passar anos ali, naquela posição, sem mover um dedo e tudo estaria mais do que bem...
- Eu sabia que isso ia acontecer.
A voz soou abafada. Sua visão pareceu distorcer, como se glitchs se formassem nos mais diversos cantos. Seu corpo forçou alerta novamente... Ele a estava reiniciando.
- Vocês não fecham as pernas por um segundo. Ô COURT!
Batidas na porta do quarto fizeram a madeira tremer e as paredes ressonarem, pelo menos foi o que a loira ouviu, então isso significava que ninguém mais poderia ouvir. Como num choque, Courtney ergueu o dorso imediatamente, sentando-se na cama e olhando para a porta fechada.
- Duty calls!- a voz ainda ecoava do lado de fora do quarto.
Seus grandes olhos azuis voltaram-se para o relógio na cabeceira de Nadia. Estava na hora. Ela precisava ligar o mais rápido possível...
Num rompante, Courtney ergueu-se imediatamente, silenciosa, e pôs-se a procurar seus jeans para vestir imediatamente.
¹ TANGO DOWN: expressão codificada que surgiu no Exército EUA. Termo utilizado por cyberativistas para afirmar que um site foi derrubado.
Convidado Convidado
Assunto: Re: Quarto da Romanova Sáb Dez 23, 2017 2:35 am
Nadia abriu os braços e sorriu olhando para o teto. Ela dobrou as pernas, ainda sentindo-se levemente se contraindo. Lindo, como sempre. Ela nem teve tempo sem responder ao comentário de Courtney, porém, quando ela saltou da cama e começou a se vestir.
- Tem certeza de que foi extraordinário mesmo? Nunca vi ninguém se vestindo tão rápido.
Diante do silêncio da amiga, Nadia chamou outra vez.
- Court?
Não houve resposta. Nadia se levantou, colocando o hobby semitransparente.
- Court. - o olhar sempre doce da artista agora se tornava irritado, preocupado.
Não houve resposta, e, na cabeça da loira as batidas provavelmente estavam abafando as palavras de Nadia.
- COURTNEY!! - Ela gritou, enquanto batia uma pesada pedra de cristal contra um móvel, causando um estrondo.
Quando a atenção fosse sua novamente ela se tornaria um tanto mais branda novamente.
- O que está acontecendo?
Courtney Manson Estudante
Mensagens : 9 Data de inscrição : 15/12/2017 Idade : 24 Localização : Na rede
Assunto: Re: Quarto da Romanova Sáb Dez 23, 2017 5:02 am
As batidas na porta ensurdeciam seus ouvidos. Ela era incapaz de se concentrar em muita coisa, seu sistema havia acabado de iniciar-se novamente, ela processava tudo em sua cabeça, repassava suas tarefas, ligavas seus antivírus, seu firewall, concentrava-se no objetivo, corrigia falhas e-
COURTNEY!
O grito e o tilintar da pedra em seus tímpanos fizeram-na congelar antes que pudesse fechar o zíper do casaco preto. Ela parou, seus grandes olhos azuis se focando em Nadia, arregalados.
- D-Desculpe... Nadia, desculpa, eu... é que eu lembrei que deveria estar em algum lugar.- ela fechou o zíper do moletom, aproximando-se da amiga e tocando suas bochechas, encarando seu rosto mais de perto.- Você pode se vestir? Eu sei que você disse que não quer sair, mas eu queria... na verdade, eu preciso que venha comigo. Apenas você pode me levar onde eu pretendo. Por favor.
Ela percebeu que as batidas na porta haviam cessado, mas ouviu um ranger que, no caso, também foi compartilhado por Nadia. A porta do quarto estava entreaberta, como se a tranca tivesse falhado por um momento -ou alguém se apoiado demais na madeira - e Courtney viu ali na fresta um Charles que se apressava em vestir uma camisa com uma carinha nada suspeita de quem estava olhando pelo buraco da fechadura esse tempo todo...
Spoiler:
- Ora seu...
Convidado Convidado
Assunto: Re: Quarto da Romanova Sáb Dez 23, 2017 5:48 am
Nadia retribuiu o toque no rosto de Courtney enquanto ela escutava o seu pedido.
- Tá, tá bem, eu... me desculpe por gritar. Eu só fiquei preocupada.
Ela deu um beijo em Court antes de ir ao armário e em menos de dois minutos colocar meias calças, um vestido vermelho mais quentinho e confortável e um par de botas.
Spoiler:
Nadia ia até a porta, mas ouviu Court e parou a meio caminho.
- Huh? - mesmo se arrumando na velocidade da luz, Romanova estava linda e elegante, porém ainda com o olhar confuso de antes.
Courtney Manson Estudante
Mensagens : 9 Data de inscrição : 15/12/2017 Idade : 24 Localização : Na rede
Assunto: Re: Quarto da Romanova Sáb Dez 23, 2017 6:37 am
Antes que ela pudesse dizer mais alguma coisa, Charles já havia tratado de apressar-se pelo corredor, sumindo de perto da porta num piscar de olhos. É, ele provavelmente chegaria no local primeiro que ela, como sempre...
- Obrigada, Nadi.- ela disse com sinceridade, observando o jeito como a ruiva vestia-se tão rapidamente e atingia o resultado que algumas meninas não atingiram nem em horas de esforço dobrado. Nadia Romanova sempre parecia tão pronta para tudo.
- Hã, não era nada... melhor deixar pra lá.- é claro que ela não gostaria de dizer à amiga que seu ex-namorado idiota estava assistindo à toda transa delas. Não era uma informação muito útil no momento.
Alçando sua mochila preta nas costas e pegando a ruiva pela mão, Court a puxou para fora do quarto.
- Vamos. Nós estamos indo a uma casa de prostituição.
Convidado Convidado
Assunto: Re: Quarto da Romanova Sáb Dez 23, 2017 9:01 pm
- Oh, porque não disse antes? Sua boca estava ocupada?
Ela deu um sorriso malicioso e antes de ser puxada pegou um pirulito de uma bowl do lado da cama.
Ela seguiu Courtney até que estivessem próximas do local.
- O que vamos fazer aqui? - Nadia perguntou, observando tudo à uma boa distância, agora menos confusa e mais focada em ajudar a amiga, fosse no que fosse.